Capacitação de Coordenadores do Peti

IlustraçãoIlustração

Coordenadores de 52 municípios envolvidos com o Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti) participam, nesta terça-feira (9), das 8h30 às 14h, no auditório da Secretaria de Estado da Assistência e do Desenvolvimento Social (Seades), de uma capacitação que mostra o passo a passo de como alimentar o Sistema que gerencia do Peti. — Sispeti.

A oficina vai fornecer ferramentas para que o sistema funcione com êxito. A técnica do Departamento de Proteção Social Especial da Secretaria, Viviane Melo de Gusmão, disse que o sistema informatizado monitora as ações socioeducativas que o município vem desenvolvendo com o público infanto-juvenil beneficiado pelo programa.

Segundo Viviane Gusmão, a frequência de crianças e adolescentes na jornada ampliada do Programa depende da proposta do coordenador pedagógico de cada município, que deve ser criativa, motivando-os a permanecerem no programa e não migrarem para o trabalho infanto-juvenil.

Viviane lembra que todos os meses os coordenadores precisam enviar para o Sispeti a frequência das crianças e adolescentes que participam do programa. “É uma condicionalidade da assistência social que os meninos e meninas com idade inferior a 16 anos, que estavam em situação de trabalho infantil, participem das ações socioeducativas que constam da proposta de cada município”, frisou Viviane Gusmão.

A técnica destacou que a jornada ampliada atrativa dificulta que as crianças e jovens sintam a necessidade de trabalhar nas ruas.

Bolsa Família – Viviane ressaltou ainda a importância dos coordenadores do Peti estreitarem relação com os gerentes do Programa Bolsa Família, em seus municípios, para que as informações do cadastro de cada criança cheguem à base de dados do Sispeti.

Ela salientou ainda a necessidade iminente de mudar a mentalidade daqueles que operam o Peti, no sentido de comprarem a lógica de que criança e adolescente, não devem trabalhar e possam mostrar às famílias que é perverso e errado pensar que é melhor filho de pobre trabalhando que ficar nas ruas fazendo coisas erradas.

A secretária-adjunta de Assistência Social, Juliana Vergetti, aposta que a eficácia da execução das políticas públicas em todas as áreas depende da mobilização dos atores dos municípios.

Juliana disse que os coordenadores devem levar para seus municípios o conteúdo do que está sendo colocado nas capacitações, como forma de reproduzi-los e levados à prática. “O papel do coordenador é garantir que as crianças e adolescentes não migrem para o trabalho infantil. Para tanto, precisa pensar em propostas que envolvam também as famílias”, reforçou a secretária-adjunta.

Fonte: Assessoria

Veja Mais

Deixe um comentário

Vídeos