Ahmadinejad é reeleito no Irã

A campanha do candidato reformista Mir Hussein Moussavi pediu neste sábado (13) ao Conselho de Guardiães do Irã que revise os "erros" ocorridos nas eleições presidenciais realizadas na sexta-feira (12) e anule seu resultado. Com 94% das urnas apuradas, o Ministério do Interior concedeu a vitória ao presidente do país, Mahmoud Ahmadinejad, com 64% dos votos, o dobro do obtido por Moussavi.

Em entrevista coletiva, o chefe do comitê de supervisão dos votos do candidato reformista, Ali Akbar Mortazaminpour, disse que "os erros" cometidos não são um "símbolo da democracia iraniana", e por isso pediu ao poderoso Conselho que os avalie e repita o pleito.

Entre os "erros", o chefe do comitê citou a ausência de cédulas nos colégios eleitorais, apesar de terem sido confeccionadas ao menos cinco milhões a mais que o necessário.

Além disso, citou os obstáculos ao trabalho dos delegados de cada candidato e a interrupção das mensagens via telefone celular.

Logo após o fim da votação, Moussavi afirmou que tinha vencido as eleições presidenciais do Irã com "grande distância sobre seu rival".

Em entrevista coletiva oferecida em sua sede de campanha, o ex-primeiro-ministro iraniano assegurou que as pesquisas de boca-de-urna de seus delegados lhe outorgavam uma ampla vitória, que aconteceria sem a necessidade de um segundo turno. No entanto, poucos minutos depois a agência estatal "Irna" se antecipava à Comissão Eleitoral Nacional e assegurava que o presidente tinha vencido a disputa com mais de 60% dos votos.

Esse índice foi mantido de forma quase inalterada pelo Ministério do Interior desde que começou a divulgar os resultados parciais da apuração.

Às 11h locais (2h30 de Brasília), com 94% das urnas apuradas, Ahmadinejad tinha conquistado 64,78% dos votos, o dobro de seu principal rival.

Fonte: G1

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