A promotora Marluce Falcão se reuniu na tarde desta terça-feira, 14, com promotores de Justiça ligados à Associação do Ministério Público de Alagoas (Ampal) para apresentar provas de sua inocência no Caso Gil Bolinha, no qual está sendo acusada de tentar coagir o colega de cela do traficante, Antonio Wendell Guarnieri, que veio do estado do Maranhão, após ser beneficiado pelo Programa de Proteção à Testemunha.
Segundo a assessoria de comunicação da Ampal, a promotora que é vice-presidente do Conselho Estadual de Proteção à Testemunha, apresentou o relato histórico e cronológico dos fatos e duas gravações que refutam a versão apresentada pela Polícia Civil. Segundo a PC, a promotora tera coagido Guarnieri a modificar seu depoimento.
O teor das gravações, no entanto, será revelado somente amanhã, quando a promotora protocolará o material no Ministério Público Estadual. A Polícia Civil havia recomendado ao procurador-geral de Justiça, Eduardo Tavares, que oferecesse denúncia contra Marluce Falcão e determinasse sua prisão, mas em virtude da vinda do presidente Lula a Alagoas, Tavares afirmou – por meio da sua assessoria – que não iria se pronunciar hoje.
