Em virtude do surgimento de novas versões acerca do assassinato do advogado mineiro Nudson Harley de Freitas, o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional Alagoas, Omar Coêlho de Mello, enviou ofício ao procurador-geral de Justiça, Eduardo Tavares, solicitando a designação de um promotor de Justiça para acompanhar as investigações sobre o caso. Nudson Harley foi morto a tiros por dois homens em uma moto. O crime aconteceu no início do mês, na Avenida João Davino, em Mangabeiras.
No documento, Omar Coêlho explica que o pedido foi feito por conta das implicações surgidas que envolvem no caso membros da magistratura e do Ministério Público Estadual (MPE). O presidente da OAB/AL conta ainda no ofício que o andamento das investigações acerca do homicídio – que está sendo acompanhada pelo presidente da Comissão de Agilização Processual da Ordem, Welton Roberto -, “acontecia normalmente e em caráter bem adiantado”.
“No início deste mês, foi assassinado o advogado mineiro Nudson Harley Mares de Freitas. Após o conhecimento do fato, a OAB designou o advogado Welton Roberto para acompanhar o andamento das investigações, que acontecia normalmente e em caráter bem adiantado. Entretanto, começam a surgir novas versões, envolvendo membros da magistratura e do Ministério Público, fato que enseja solicitação da Ordem pela designação de um promotor de Justiça para acompanhar as investigações no caso Nusdon Freitas”, solicita Omar Coêlho no ofício.
Além de ter designado o advogado Welton Roberto para acompanhar o inquérito policial acerca do caso, Omar Coêlho também havia entrado em contato com presidente da OAB de Minas Gerais, Raimundo Cândido Junior, para comunicá-lo sobre a morte do advogado mineiro.
O presidente da OAB/AL havia ainda solicitado à Polícia Civil rigor absoluto na investigação do assassinato de Nudson Freitas O pedido foi feito ao delegado-geral da Polícia Civil, Marcílio Barenco, e também ao delegado-geral adjunto, José Edson de Freitas Júnior.
O caso – O advogado foi assassinado na noite de última sexta-feira, por volta das 19h30. Nudson de Freitas teria sido executado por dois homens em uma moto, no momento em que usava um telefone público que fica próximo ao hotel onde estava hospedado.
De acordo com o Cadastro Nacional dos Advogados, Nudson Freitas estava regularmente inscrito na OAB de Minas Gerais com o número 102826. O advogado mineiro estava em Maceió há cerca de 20 dias. Nudson Freitas trabalhava na empresa Qualitec Engenharia e prestava serviço para a Construtora OAS.
