Discussão entre corregedor da Sefaz e sindicalista termina em delegacia

Terminou na delegacia uma discussão ocorrida ontem (20) entre o corregedor da Secretaria Estadual da Fazenda, Jairo Rabelo Machado, e Yuri Miranda, integrante do Sindicato dos Fiscais de Renda de Alagoas. Eles se acusam mutuamente de agressão e ameaça.

Na manhã de segunda-feira, Miranda registrou no 1º Distrito Policial, um Boletim de Ocorrência por crime de ameaça cometido pelo corregedor. Já amanhã, dia 22, é Rabelo que estará na delegacia para registrar um BO contra o sindicalista, por tentativa de agressão e ameaça.

Miranda disse à reportagem que Rabelo o ameaçou de morte durante uma reunião, ocorrida na sala da Corregedoria. “Ele me chamou para conversar e começou a me destratar. Eu disse que não ficaria ouvindo desaforo, então ele xingou a mim e até a minha mãe e por fim disse que daria um tiro na minha cara”, relatou.

O sindicalista acrescenta que, quando o corregedor começou a se exaltar, abriu a porta da sala para que outras pessoas pudessem testemunhar os xingamentos e as ameaças.

Versão do corregedor

O corregedor negou as agressões e contou que, ontem, Yuri entrou sem ser convidado em uma reunião de esclarecimentos com aposentados do Fisco e não gostou das propostas que estavam sendo apresentadas, partindo para agredi-lo. ‘Fiquei calado em respeito aos aposentados que estavam presentes. Não houve agressão alguma da minha parte, pelo contrário’, afirmou.

Rabelo confirmou a conversa reservada com o sindicalista, mas disse que foi Miranda que bateu na mesa e saiu para o corredor somente para criar um fato político. “Tenho testemunhas da tentativa de agressão e ameaça, que aconteceu diante de uma assembleia inteira de aposentados. Estou impressionado a que ponto ele chegou, mas a justiça vai prevalecer”, frisou.

O corregedor credita as denúncias feitas por Miranda ao fato de ele estar ocupando o lugar de corregedor, que era do sindicalista na outra gestão. “Ele não se conforma que eu o substitui. Também não aceita que eu tenha entrado com duas representações e uma ação judicial por danos morais contra a irmã dele, Olga Miranda, que é presidente do Sindfisco”, finalizou.

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