Operação da PF prende quadrilha que agia em Alagoas e Pernambuco

Cláudia Galvão/Alagoas24horasCláudia Galvão/Alagoas24Horas

Cláudia Galvão/Alagoas24Horas

Policiais da Polícia Federal realizam na manhã desta quinta-feira, dia 20, uma operação no Complexo Benedito Bentes para prender uma quadrilha acusada de envolvimento em assaltos, homicídios e tráfico de drogas em Alagoas e Pernambuco.

As primeiras informações apontam que a operação, intitulada Carcará, acontece em Maceió e nas cidades pernambucanas de Caruaru, Panelas, Moreno e Recife e cumpre 20 mandados de prisão e 24 de busca e apreensão nos dois estados, sendo 17 de prisão já cumpridos.

No Benedito Bentes II, foram presos o suposto chefe da quadrilha, identificado apenas como Galego, e sua esposa. Na casa do acusado, a PF apreendeu pasta base de cocaína. Além da droga, os policiais apreenderam quatro pistolas e dois revólveres.

As investigações apontam que a quadrilha agia fortemente no tráfico de drogas e teria envolvimento com assaltos e homicídios nos dois estados. Entre os crimes de homicídio, estaria o assassinato de um policial militar.

Quinze policiais federais participam da operação em Alagoas. No Benedito Bentes, foram apreendidas várias partes de veículos, além de placas de automóveis de outros estados.

Em Pernambuco, nove pessoas foram presas, sendo três delas em Moreno, duas em Caruaru, uma no Recife. Entre os presos nas cidades pernambucanas está um soldado do Exército brasileiro. Os agentes também apreenderam uma grande quantidade de armas, drogas e munições. Os detidos estão sendo encaminhados à sede do Grupo de Operações Especiais (GOE), no Cordeiro, na Zona Oeste do Recife.

As pessoas presas e o material apreendido em Maceió estão sendo encaminhados para a sede da Superintendência da PF, no bairro do Jaraguá. Segundo o delegado Freire, que comanda a operação em Alagoas, as informações sobre a operação deverão ser repassadas pela superintendente interino, delegado Delano Cerqueira.

A operação conta ainda com a participação da Polícia Militar e policiais do Tático Integrado Grupo de Resgates Especiais (Tigre).

Investigações

Há oito meses a Polícia Civil de Pernambuco está investigando a atuação da quadrilha que age no agreste pernambucano. Segundo o diretor-geral de operações da Polícia Civil de Pernambuco, delegado Osvaldo Moraes, o grupo é envolvido – além do tráfico de drogas – com tráfico de armas, roubo de cargas e homicídios.

Durante a investigação, a polícia descobriu que parte do grupo já estaria instalada em Maceió. Um homem identificado como Alemão agiria nos dois estados e é apontado como o líder do grupo. O acusado foi preso no Complexo Benedito Bentes, em Maceió, e é conhecido na capital alagoana pela alcunha de Galego.

“A operação ainda não acabou, ainda há policiais nas ruas. Ao todo foram cumpridos 17 mandados de prisão. Em Alagoas, cinco pessoas foram presas. Acreditamos que com estas prisões, vai diminuir a atuação do grupo nos dois estados”, explicou o diretor.

atualizado às 12h40.

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