Soldado PM é preso acusado de liderar quadrilha

Alagoas24horas/ArquivoPromotor Luiz Tenório comandou as investigações que resultaram na prisão de soldado

Promotor Luiz Tenório comandou as investigações que resultaram na prisão de soldado

Uma operação desencadeada na manhã desta quinta-feira, dia 20, coordenada pelo promotor da 1ª Vara de Santana do Ipanema, Luiz Tenório, e executada pelo 7º Batalhão de Polícia Militar, sediado no município, resultou na prisão de três pessoas – entre elas um soldado da Polícia Militar – acusados de crimes de roubo de gado, roubo de motocicletas, pistolagem, latrocínio, tráfico e plantio de maconha.

De acordo com o promotor Luiz Tenório, foram presos Adeilson Ferreira da Silva, de 55 anos, Antonio Camilo da Silva, o Toia, de 40 anos, além do policial militar Josemilton da Silva Melo, de 39 anos, apontado como líder do bando e que é lotado no 7º BPM. O militar deverá ser encaminhado para o presídio militar, em Maceió, e os demais acusados ficarão à disposição da Justiça na Delegacia Regional de Santana do Ipanema.

Luiz Tenório disse à reportagem do Alagoas24horas que as investigações sobre a atuação do bando teriam durado cerca 18 meses e foram coordenadas por ele e pelo serviço de inteligência do 7º BPM. Os mandados de prisão e busca e apreensão foram expedidos na noite de ontem, 19, pela juíza da 1ª Vara de Santana do Ipanema, Francisca Arlinda. A organização criminosa atuaria nos municípios de Santana do Ipanema, Poço das Trincheiras, Ouro Branco e Maravilha, onde um dos acusados foi detido. As demais prisões se deram em Santana.

A Polícia Militar identificou mais três integrantes, que teriam fugido ao cerco policial de hoje. Os acusados são conhecidos como Ninha, Niciel e Índio. O promotor não descarta a participação de outras pessoas. Guarnições do Pelotão de Operações Especiais (Pelopes) do 7º BPM, sob o comando do tenente Silva Junior, dão prosseguimento às diligências para tentar capturá-los.

Ainda de acordo com o promotor, a investigação deverá apontar se os acusados tiveram enriquecimento ilícito. Segundo Luiz Tenório, a organização era relativamente organizada, inclusive coagindo e roubando outras pessoas acusadas em crimes.

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