Deputado diz que vazamento de informação sobre prisões é ‘segredo de estado’

Vanessa Alencar/Alagoas24horas/ArquivoNa abertura da sessão, somente seis deputados presentes

Na abertura da sessão, somente seis deputados presentes

Contrariando as expectativas, a sessão desta terça-feira, 29, na Assembleia Legislativa foi aberta com a presença de dez deputados. O deputado estadual Gilvan Barros (PMN) presidiu a sessão que foi suspensa minutos depois, a pedido do deputado Arthur Lira (PMN), para entendimento de lideranças.

Para justificar o pedido, Lira disse que, devido aos acontecimentos do dia – no caso a decretação da prisão dos deputados integrantes da Mesa Diretora – deveria ser aguardada a chegada dos demais deputados.

Dentre os deputados presentes, Ricardo Nezinho (PTdoB) e Jota Cavalcante (PDT), integrantes da Mesa Diretora da ALE que até então não tinham sido encontrados pela Polícia, designada para cumprir a determinação do desembargador Orlando Manso.

O deputado Jota Cavalcante aceitou conversar com a imprensa durante o tempo em que a sessão esteve suspensa e disse que recebeu a notícia da prisão com surpresa, sobretudo, porque sempre foi um cidadão pacato e cumpridor dos seus deveres: “Cada dia com seu mal, como diz a Bíblia", arrematou.

Questionado sobre quem teria informado a ele e aos demais deputados sobre a determinação das prisões, respondeu enigmático: “isso é segredo de estado”.

O petista Paulo Fernando dos Santos, Paulão, disse à imprensa que não se surpreendeu com a determinação da Justiça. “Devido ao impasse entre os Poderes já imaginava que o pedido de prisão pudesse acontecer”, disse acrescentando que não achou estranho. “Estranho é que a Polícia não tenha encontrado os deputados para cumprir os mandados de prisão. O TJ precisa avaliar essa ‘coincidência’”, alfinetou Paulão.

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