Toledo ameaça criar comissão para apurar denúncias de Ferro contra Judiciário

Vanessa Alencar/Alagoas24horas/ArquivoDeputado Fernando Toledo, presidente da ALE

Deputado Fernando Toledo, presidente da ALE

O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Fernando Toledo (PSDB) usou a palavra na sessão ordinária desta terça-feira, 29, para falar sobre a decretação da prisão dele e dos demais membros da Mesa Diretora, por determinação do desembargador Orlando Manso. Os deputados compareceram a sessão depois de terem conseguido um Habeas Corpus no Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Em um discurso inflamado, Toledo disse que devia explicações a sociedade, aos amigos e parentes sobre a decisão que ele considerou ‘absurda e excessiva’ e afirmou que as sucessivas agressões de Manso ao Poder Legislativo alimentavam o ego do magistrado.

"Estamos com altivez buscando o entendimento. Não estamos entrando em conflito verbal com o Judiciário, mas não pudemos ficar calados diante das sucessivas agressões que o Legislativo vem recebendo do poder Judiciário”, desabafou.

O presidente da ALE foi além e ameaçou o Poder Judiciário com a abertura de uma CPI e um pedido de intervenção: "Não vi em momento algum o Judiciário tomar atitude em relação as acusações que Cícero Ferro fez contra o Judiciário. Foram denúncias gravíssimas e é preciso que o Judiciário dê resposta sobre isso. Podemos abrir uma comissão especial para apurar essas denúncias. Também estamos estudando a possibilidade de um pedido de intervenção no Poder Judiciário, com um pedido de suspeição de Orlando Manso”, frisou.

"Em momento algum há o desejo de ter em Alagoas um judiciário fraco, que não atenda as expectativas do povo alagoano. Lutaremos para manter o equilíbrio e manter as decisões, mas é preciso bom senso, um ponto de equilíbrio”, disse Toledo, lembrando que a Mesa cumpriu a decisão judicial de afastar do cargo os 11 deputados envolvidos na Operação Taturana.

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