Servidores do Detran paralisam atividades

Flávia Duarte/Alagoas24horasServidores do Detran realizam pebliscito para avaliar gestão de Sapucaia

Servidores do Detran realizam pebliscito para avaliar gestão de Sapucaia

Servidores do Departamento Estadual de Trânsito de Alagoas Detran/AL paralisaram as atividades do órgão em todo o Estado, conforme havia sido anunciado na última quarta-feira, dia 23. De acordo com integrantes do Sindicato dos Servidores do Detran (Sinsdal), além de prédio-sede, as atividades foram suspensas nas Centrais JÁ, nos SACs e na maioria das Ciretrans do interior.

Apesar da avaliação positiva do sindicato, a greve parece ter perdido força entre a categoria, uma vez que a adesão foi considerada pequena. Os servidores reivindicam reajuste de 27%, que está sendo negociado desde o começo do ano. Além do incremento salarial, os servidores reclamam das supostas perseguições impostas pela direção do Detran, que se negou a negociar a reposição dos dias parados e cortado o ponto dos servidores que aderiram a greve que durou 33 dias.

Durante a assembleia no prédio-sede, uma enquete realizada pelo Alagoas24horas foi tema de um plebiscito entre os servidores. Na enquete, os internautas avaliaram os servidos oferecidos pela Detran de Alagoas. O resultado foi amplamente desfavorável ao órgão, um dos campeões de queixa do serviço público. Entre os 3.262 votantes, 2.157 consideram os serviços péssimos, 615 avaliam como ruins, 303 acham bons os serviços e apenas 187 classificam como ótimos.

Baseados nesta enquete, os servidores realizam um plebiscito, desta vez avaliando a gestão do presidente Antonio Sapucaia. Todos os servidores deverão votar no plebiscito. A enquete foi discutida entre os servidores, que avaliam que a falta de estrutura física e organizacional sejam os principais responsáveis pela insatisfação dos usuários.

Um dos pontos mais questionados pelos usuários do Detran diz respeito à burocracia e à demora na entrega dos documentos. A emissão de CNHs, inclusive, já foi ponto de discussão entre o sindicato e a diretoria do órgão. À época, o sindicato desafiou o órgão a emitir CNHs em até 48 horas. Atualmente, este prazo dura meses.

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