Bando acusado de resgate pode estar envolvido em vários crimes em AL

Cláudia Galvão/Alagoas24horasDamião Luiz e Vanderson Duarte foram presos em Messias

Damião Luiz e Vanderson Duarte foram presos em Messias

A Divisão Especial de Investigação e Captura (Deic) da Polícia Civil de Alagoas está investigando a participação de Damião Luiz Soares dos Santos, Vanderson Duarte da Costa, Josival Serafim Morais, Márcio Ferreira da Costa e Moisés Ferreira da Silva – que são acusados de organizar e executar o resgate do preso Givanildo Rosa de Souza do Presídio Baldomero Cavalcanti – em outros crimes em Alagoas.

Os acusados foram presos separadamente, em um trecho da BR 104, em Messias, em uma pousada localizada no bairro de Pajuçara, em Maceió, e numa fazenda no interior de Garanhuns (PE) e integrariam uma ‘célula’ do PCC em Pernambuco e Alagoas. O bando mostrou organização e logística no resgate de Givanildo Rosa, inclusive com a utilização de armamento de grosso calibre e de uso restrito das Forças Armadas.

Durante sua primeira prisão em Alagoas, em uma pousada localizada no bairro de Cruz das Almas, Givanildo Rosa foi preso com cerca de R$ 400 mil, além de joias e veículos. À época, o promotor Alfredo Gaspar de Mendonça, do Gecoc, disse que o bando agiria em Alagoas há cada três meses. A operação de resgate indica que a quadrilha também possui poderia econômico.

Com a prisão, confirmação das identidades dos acusados e suas situações junto à Justiça, a polícia acredita que pode chegar a outros integrantes do bando e como se dá atividade da organização criminosa em Alagoas. Durante a entrevista coletiva na manhã de hoje, 19, na sede da Deic, o agente J. Cavalcante e o agente Anderson Silva, do Tigre, que participaram das prisões, informaram que os presos – à exceção de Givanildo – deverão ser levados para a Casa de Custódia, até que a situação de todos eles seja revelada e posteriormente serão encaminhados para o sistema prisional de Alagoas.

Esse levantamento deverá incluir consultas à Justiça de Pernambuco e São Paulo, uma vez que a maioria dos acusados são oriundos desses estados e possuiriam ficha criminal por lá. Em entrevista à imprensa, todos os acusados negaram se conhecer, discurso comumente adotado por membros de uma mesma quadrilha.

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