Aphal assiste portadores de Falciforme

A Associação das Pessoas com Hemoglobinopatias de Alagoas (Aphal) realiza nesta terça-feira, até às 16 horas, no Calçadão do Comércio, Centro de Maceió, o Dia Nacional de Luta em Favor de Pessoas com Doença Falciforme. O evento está sendo realizado para chamar a atenção dos alagoanos para doença, que é hereditária e provoca uma deformação das hemácias (glóbulos vermelhos), afetando a população afro-descendente e causando lesões no cérebro, pulmões e, principalmente, rins.

A ação visa em distribuir material educativo, informando o que é a Anemia Falciforme, a quem ela afeta, quais os seus sintomas e como pode ser tratada. Isso porque, por vitimar principalmente a população negra, representando cerca de 8% dos brasileiros, ela ainda é pouco conhecida dos alagoanos, que também desconhecem seus sintomas e que ela não tem cura.

“Infelizmente as vítimas da doença são, na sua grande maioria, afro-descendentes, que muitas vezes não possuem condições de realizar o tratamento e sequer sabem que ela existe e como tratá-la. Por isso, estamos realizando esta ação de conscientização, pois algumas pessoas podem ser vitimas da Anemia Falciforme, sofrem com seus sintomas e têm dificuldade em detectá-la”, justifica o presidente da Aphal, Sidney Santos, que também é portador da doença.

Detecção da doença

A detecção da Anemia Falciforme é realizada no Hemocentro de Alagoas (Hemoal), por meio do Exame Eletroforese de Hemoglobina ou de DNA. Ela afeta, principalmente, filhos de casais portadores do traço falciforme, onde há um risco de 25% de que eles sejam portadores da Anemia Falciforme, cujo um dos tratamentos é a transfusão sanguínea.

Por esta razão, os hematologistas recomendam que, antes de planejar ter um filho, os casais devem realizar o aconselhamento genético, pois será verificado se um deles ou os dois possuem o traço falciforme que pode gerar um filho com Anemia Falciforme. “Após o nascimento do filho, caso não seja possível realizar o aconselhamento genético ou mesmo se ele for feito, é imprescindível realizar o Teste do Pezinho, cujo serviço está disponível nas maternidades públicas do Estado”, evidencia a diretora do Hemoal, que é referência em Alagoas para o tratamento da doença.

Fonte: Hemoal

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