Caso Fábio: inquérito é entregue a Justiça com pedido de preventiva de acusados

As delegadas Rebeca Cordeiro, Lucy Mônica e Fabiana Leão entregaram nesta quarta-feira, 28, ao juiz Geraldo Amorim, da 9ª Vara Criminal, o inquérito sobre o assassinato do universitário Fábio Acioli, sequestrado e queimado vivo no dia 11 de agosto passado.

As delegadas também solicitaram a prisão preventiva de Wanderley do Nascimento Ferreira, Carlos Eduardo Souza e Rafael Cícero de França (que estava com Fábio no momento do sequestro) pela autoria material do crime. Os três acusados de participação eram, até então, presos temporários.

De acordo com a assessoria de comunicação da Polícia Civil, mais de 40 pessoas foram ouvidas no inquérito, e novas oitivas podem ocorrer após a chegada das provas periciais e técnicas que ainda estão sendo analisadas em Recife. A pergunta sobre o nome – ou nomes – de supostos mandantes, ainda rende boatos, mas continua sem resposta oficial.

Uma das mais importantes testemunhas do homicídio foi incluída no Programa Nacional de Proteção a Testemunhas (Provita).

O caso

Fábio Acioli foi sequestrado no seu veículo, no bairro de Cruz das Almas, e levado para um canavial no Benedito Bentes, onde teve o corpo queimado. Socorrida, a vítima passou por cirurgias em Maceió e Recife, onde faleceu em razão de infecção generalizada.

A Polícia Civil chegou a prender cinco pessoas acusadas de participação no crime, mas duas delas foram liberadas por não terem sido reconhecidas pelas testemunhas.

Provocado por familiares dos presos – que alegavam a inconsistência das prisões – o presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB/AL, Gilberto Irineu, solicitou que o Grupo de Combate de Organizações Criminosas (Gecoc) acompanhasse o caso. A solicitação foi acatada pelo Ministério Público, que designou o promotor Flávio Gomes da Costa para a missão.

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