Arrombamento: Barenco diz que inquérito irá determinar se houve negligência

Flávia Duarte/Alagoas24horasDelegado-geral Marcílio Barenco demonstrou irritação durante entrevista

Delegado-geral Marcílio Barenco demonstrou irritação durante entrevista

Demonstrando irritação, o diretor-geral de Polícia Civil de Alagoas, Marcílio Barenco, disse que apenas o inquérito policial poderá determinar se houve negligência dos agentes de polícia que estavam de plantão na noite de ontem, 3, na sede da entidade, durante o arrombamento da sala de armas.

Marcílio Barenco praticamente descartou que os bandidos tenham utilizado subterfúgios para entrar no prédio da Polícia Civil, defendendo a tese de que os meliantes teriam usado as portarias para chegar à sala que servia como depósito das armas. Segundo o delegado-geral, o inquérito deverá determinar se houve ou não negligência, uma vez que os agentes de plantão deveriam estar resguardando o local.

O delegado negou com veemência que a Polícia Civil seja frágil, segundo ele a entidade é forte. Perguntado se ele acredita que existem pessoas interessadas em desestabilizar a atual cúpula, Marcílio Barenco afirmou categoricamente que não há racha entre os membros da entidade, mas que acha estranho que os criminosos tenham furtado armas consideradas ‘inutilizadas’ pela cúpula, conforme havia sido antecipado pela delegada Luci Mônica.

Barenco confirmou que quatro agentes estavam de plantão na noite de ontem e deveriam fazer a segurança da sede. O esquema, obviamente, se mostrou frágil, uma vez que os elementos – ainda não se sabe quantos – entraram e saíram do local sem serem percebidos pelos policiais.

Durante o período em que as equipes de reportagem esteve na sede da PC, os agentes testaram o alarme, que funcionou normalmente. A polícia deverá investigar se o mesmo foi desativado durante a ação dos bandidos. Quanto ao monitoramente eletrônico, Barenco esclareceu que o sistema funciona apenas nas áreas comuns da entidade.

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