Vaca louca: suspeito segue internado

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) informa que, encontra-se internado no Hospital Universitário (HU), órgão vinculado à Universidade Federal de Alagoas (Ufal), um paciente de 30 anos, que apresentou sintomas da doença Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB), conhecida como Doença da Vaca Louca. A suspeita aconteceu porque ele está acometido por desordem cerebral, decorrente, possivelmente, da ação de uma proteína infectante, que é denominada Prions e se caracteriza por ocasionar a morte das células cerebrais, formando, no cérebro da vítima, buracos parecidos com esponja.

Após ter sido atendido pelo médico neurologista Fernando Gameleira, que suspeitou da doença, a equipe técnica do Laboratório Central de Alagoas (Lacen/AL) foi requisitada, a fim de colher amostras de material biológico do paciente e remetê-las para exame comprobatório no Laboratório Adolf Lutz, em São Paulo. Isso porque, como trata-se, apenas, de uma suspeita e, até agora, nada está confirmado, há a necessidade de fazer a investigação da patologia, mesmo que não haja um tratamento medicamental para ela.

Diante deste fato, que está, apenas, sob investigação, a direção do Lacen/AL afirma que não há motivo para pânico, uma vez que o paciente morava em São Paulo, trabalhava no Porto de Santos, e teria ingerido carne bovina, oriunda do exterior. Por isso, caso se comprove que ele é vítima da Encefalopatia Espongiforme Bovina, sua contaminação deve ter ocorrido em razão de ter ingerido carne importada, o que caracteriza não haver a necessidade de se evitar o consumo de carne bovina e ovina, já que a doença nunca foi registrada no Brasil.

A Sesau reitera, ainda, que a contaminação da doença – que ainda não está confirmada no paciente –, acontece, apenas, por meio da ingestão de carne infectada e, não, em razão do contato direto com um possível contaminado pela EBB. Doença que, aliás, foi descoberta em 1988 no Reino Unido e que é confundida, na maioria dos casos, com uma anomalia degenerativa, que apresenta os mesmos sintomas ocasionados pela proteína infectante Prions.

Fonte: Assessoria/Sesau

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