Laboratório Contra a Lavagem de Dinheiro

Romeu Tuma Júnior esclarece funcionamento da nova ferramenta
Romeu Tuma Júnior esclarece funcionamento da nova ferramenta

O procurador-geral de Justiça, Eduardo Tavares, participou em Salvador (BA) da assinatura de um importante instrumento de combate à atuação das organizações criminosas no Nordeste. O Ministério da Justiça, por meio da Secretaria Nacional de Justiça (SNJ), e o Ministério Público do Estado da Bahia, firmaram um convênio de cooperação técnica para instalação no estado de um Laboratório de Tecnologia Contra a Lavagem de Dinheiro (LAB-MPBA), o primeiro laboratório regional instituído com esse fim.

A ferramenta propiciará ao Estado combater, de forma mais eficiente, crimes de corrupção e de lavagem de dinheiro, pois funcionará como centro de excelência regional em produção de informações estratégicas para o enfrentamento a esses crimes, atendendo também às necessidades de uso de tecnologia para análise de grandes volumes de informação dos Ministérios Públicos Estaduais de Alagoas, Paraíba, Rio Grande do Norte e Sergipe.

Todos esses estados ganham agora mais um mecanismo de atuação que lhes possibilitará provar que o crime não compensa, destacou o secretário nacional de Justiça, Romeu Tuma Júnior, esclarecendo que o laboratório auxiliará os MPs a impedirem que as organizações criminosas “colham o fruto das suas ações”, ou seja, o dinheiro, “já que só existe crime porque há a possibilidade de se ganhar dinheiro com isso”.

Além do procurador-geral de Justiça da Bahia, Lidivaldo Britto, estavam presentes na cerimônia de assinatura do termo de cooperação, os procuradores-gerais de Justiça da Paraíba, Oswaldo Trigueiro do Valle Filho; do Rio Grande do Norte, Manoel Onofre de Souza Neto e de Sergipe, Maria Cristina da Gama e Silva Foz Mendonça, que assim como Eduardo Tavares agradeceram o importante gesto de compartilhamento do MP da Bahia.

Tavares explicou que o laboratório ajudará a desbaratar as organizações criminosas que atuam em Alagoas. Ele fez um detalhamento de como vem colaborando para desestruturar o mundo do crime no Estado, relatando o histórico de violência em Alagoas e quais as saídas para redução e erradicação dos problemas na área de segurança.

A criação desses laboratórios nas onze áreas consideradas como as mais violentas do país, segundo modelo do LAB-LD, é meta integrante do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci) e da Estratégia Nacional de Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro (ENCCLA), um fórum de articulação dos órgãos federais e estaduais dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário e do Ministério Público, criado em 2003, no qual são estabelecidas políticas públicas para o combate à corrupção e à lavagem de dinheiro.

Fonte: MP/AL

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