Corpo foi encontrado em prédio em construção na Rua José Pontes de Magalhães
Um trabalhador da construção civil foi encontrado morto na manhã desta sexta-feira, dia 27, no canteiro de obras de um complexo multiuso de unidades residenciais e comerciais localizado na Rua José Pontes de Magalhães, no bairro de Jatiúca. Gildeicarlos Nascimento Rangel, de aproximadamente 25 anos, trabalhava na obra vizinha e teria caído do oitavo andar do edifício.
O corpo do jovem foi encontrado caído no chão no início do expediente de hoje por funcionários da obra. Segundo os primeiros levantamentos realizados por policiais do 1º Batalhão de Polícia Militar, Gildeicarlos teria entrado no espaço onde está sendo construído o complexo por volta das 20h30 de ontem para encontrar com operários do local.
Não há informações sobre a saída da vítima do local. Ainda segundo a polícia nenhum trabalhador da obra teria esclarecido o que de fato aconteceu. A mulher da vítima, segundo informações extra-oficiais, teria tentado entrar em contato com ele ainda na noite de ontem, mas não obteve êxito.
Outro fato que chamou a atenção dos policiais foram os diversos hematomas encontrados no corpo da vítima e uma corda que estaria ao lado do corpo. A polícia ainda não sabe informar os motivos que levaram à queda da vítima do oitavo andar e não descarta também a possibilidade de homicídio.
Nenhum responsável pela obra quis falar sobre o ocorrido. O local está isolado, aguardando a chegada dos peritos do Instituto de Criminalística e do Instituto Médico Legal. O caso deverá ser investigado pela delegacia do 2° Distrito Policial.
Nota oficial
A empresa responsável pela obra emitiu nota oficial no final da manhã de hoje. Segue a nota na íntegra.
A Gafisa e a Cipesa se solidarizam à família e lamentam o ocorrido com Gildeicarlos Nascimento Rangel, 25 anos, integrante da equipe da empresa MM Pisos, prestadora de serviço, que trabalhava no canteiro da obra situada à Avenida Álvaro Otacílio, 373, na cidade de Maceió, encontrado sem vida esta manhã. O funcionário exercia funções de pedreiro e ainda não se sabe o motivo do falecimento. As autoridades ainda estão colhendo provas e evidências quanto ao ocorrido, portanto é prematuro fazer qualquer conclusão precipitada. De qualquer forma, as empresas se colocam à disposição para dar o suporte necessário para identificar a causa do evento, já que não havia atividade alguma na torre onde a vitima foi encontrada.
Atenciosamente, Gafisa e Cipesa
Crédito: Luis Vilar/Alagoas24horas
Crédito: Luis Vilar/Alagoas24horas
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