Nonô relata processo de expulsão de Arruda

Luis Vilar/ArquivoJosé Thomaz Nonô foi convocado para relatar processo contra Arruda

José Thomaz Nonô foi convocado para relatar processo contra Arruda

O ex-deputado federal por Alagoas, José Thomaz Nonô, foi escolhido na noite desta terça-feira (1º) para ser o relator do processo administrativo disciplinar contra o governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda. Mais cedo, o deputado José Carlos Machado (DEM-SE) renunciou à função pouco depois de ser escolhido pelos colegas de partido.

Segundo o presidente do partido do Democratas, Rodrigo Maia (RJ), Nonô “reúne as qualidades necessárias” para comandar o processo. Ainda, de acordo com Maia, Machado alegou que não tem conhecimentos jurídicos suficientes para relatar o processo, que pode resultar na expulsão de Arruda do DEM.

"Ele disse que é engenheiro e que não estaria apto para a função", informou Maia. O presidente do DEM informou ainda que está estudando, junto com membros do partido, outro nome para substituir Machado na relatoria do processo.

Em reunião na tarde desta terça-feira (1º), a Executiva Nacional do DEM decidiu não expulsar imediatamente o governador do Distrito Federal. Por maioria, os membros do partido, determinaram a abertura de um processo administrativo disciplinar contra o governador.

A cúpula do DEM fixou prazo de oito dias para que governador apresente sua defesa. O DEM anunciou ainda que até o dia 10 a legenda definará uma posição final sobre a expulsão ou não de Arruda do partido.

O governador do DF aparece em vídeos recebendo dinheiro e supostamente negociando o pagamento de mesadas a deputados distritais da base aliada. O escândalo do mensalão do DEM de Brasília começou no dia 27 de novembro, quando a Polícia Federal deflagrou a operação Caixa de Pandora. No inquérito, Arruda é apontado como o comandante de um esquema de distribuição de propina a deputados distritais e aliados.

Em entrevista à imprensa de Maceió, o ex-deputado disse que não poderia se manifestar sobre o caso até ter acesso às investigações, mas que analisaria com imparcialidade e tranquilidade.

Fonte: G1

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