Ronaldo Lessa diz não ter pressa e aguarda 2010

Luis Vilar/Alagoas24horasLessa ainda não definiu seu futuro político

Lessa ainda não definiu seu futuro político

O ex-governador Ronaldo Lessa (PDT) disse, na manhã de hoje, dia 4, em entrevista à Rádio Gazeta, que está sem pressa para decidir seu futuro político e que a aliança que aponte um nome para enfrentar o atual governador Teotonio Vilela Filho (PSDB), na reeleição, só deve sair mesmo em abril ou março de 2010. Lessa elogiou o recuo do prefeito Cícero Almeida (PP), que anunciaria seu futuro político hoje, mas adiou sua decisão.

De acordo com Ronaldo Lessa, “não há clima de ansiedade de sua parte”. O presidente estadual do PDT em Alagoas disse – inclusive, seguindo a tendência ‘almeidista’ – que tem “entregado o futuro a Deus”. “Eu trabalho em uma direção, que é sair candidato ao Senado Federal. Este foi o projeto. As circunstâncias, no meio do caminho, é que apresentaram outras direções”, disse Lessa ao avaliar uma possível candidatura ao Governo do Estado.

Ronaldo Lessa frisou que “aceita a discussão para definir ou não sua candidatura ao governo”, mas que isto depende de um consenso entre os partidos que formam o chapão de oposição a Vilela. Estão presentes neste grupo político o PTB, o PP, o Democratas, o PCdoB, o PT e tenta-se costurar a presença do PMDB e do PR, que apesar de ser o partido da vice Lourdinha Lyra, ainda há rusgas entre o deputado federal Maurício Quintella (PR) e o prefeito de Maceió.

Lessa – ao contrário de Cícero Almeida – acha esta união “difícil de lidar”. “É difícil amarrar uma aliança conjugando tantos interesses. Além do interesse coletivo, que é a construção do projeto para Alagoas, cada partido tem seus interesses individuais, sejam para as eleições proporcionais ou para a majoritária”, destacou.

O ex-governador revelou ainda que não chegou a conversar com o chapão, mas apenas com lideranças políticas em separado, como ocorreu com o senador Renan Calheiros (PMDB/AL). Porém, uma das conversas mais importantes de Lessa deve ocorrer nos próximos dias, quando o ex-governador discute política com Almeida. “Ele tem que estar muito seguro do que vai decidir. Pesquisa não ganha campanha e eu sei bem disto, já estive atrás nas pesquisas e ganhei, já fui o primeiro e perdi. Porém, a conjuntura credencia o prefeito a tomar a decisão se quer ser candidato ou não”, colocou.

Ronaldo Lessa revelou ainda que foi o senador Fernando Collor (PTB) que pediu a Almeida que participasse do processo como eleitor. “O Collor disse isto num encontro em Brasília. Ele colocou que não iria participar do processo como candidato e pediu a Almeida que fizesse o mesmo, pois estava fazendo um trabalho na Prefeitura Municipal de Maceió que é bem avaliado”. O pedetista disse que o mês de dezembro será importante no fechamento das alianças, já que por conta do recesso os políticos que vivem em Brasília, estarão em Alagoas. Pela primeira vez, o chapão deve se reunir com toda força para discutir “política”.

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