Acusado de matar policial foi liberado há 45 dias do sistema prisional

Cláudia Galvão/Alagoas24horasDelegado Paulo Cerqueira comandou operação que resultou na prisão de Rafinha

Delegado Paulo Cerqueira comandou operação que resultou na prisão de Rafinha

Acusado de matar o policial civil Geraldo de Moura Sá, de 38 anos, o suposto traficante Rafael Rocha de Brito, de 22 anos, preso na madrugada desta terça-feira, dia 8, pela Divisão Especial de Investigação de Capturas (Deic), da Polícia Civil de Alagoas, foi liberado do sistema prisional há cerca de 45 dias, pelo promotor da Vara de Execuções Penais, Cyro Blatter.

Rafael, conhecido como Rafinha, foi preso por porte ilegal de arma e encaminhado para o Presídio Cyridião Durval, de onde foi liberado – segundo afirmou à imprensa na manhã de hoje. Rafinha é apontado pela Polícia Civil de Alagoas como um dos três autores materiais da morte do agente da Delegacia de Repressão ao Narcotráfico (DRN) morto no último domingo, dia 6, quando participava de um campeonato de sinuca no bar de um amigo, na Grota do Rafael, no Jacintinho.

Apesar de a polícia ter alegado que o agente estaria infiltrado na comunidade, no dia do crime, a guarnição da Polícia Militar presente ao local afirmou que o agente frequentava o estabelecimento há anos e que estaria, inclusive, acompanhado de um sobrinho no dia do assassinato. Geraldo de Moura Sá, que residia no bairro de Cruz das Almas, participaria de campeonatos de sinuca promovidos no bar onde foi assassinado.

A prisão de Rafinha se deu volta das 3h de hoje, no Povoado Limoeiro, zona rural da cidade de Pão de Açúcar, a 227 quilômetros de Maceió, onde estava escondido em uma chácara. Segundo o delegado Paulo Cerqueira, que comandou a operação que resultou na prisão de Rafinha, o acusado não teria resistido e assumiu a autoria do crime em depoimento informal. O acusado será autuado por tráfico de entorpecentes e homicídio qualificado.

A Deic chegou ao acusado graças a informações repassadas pelo disque-denúncia da PC (0800-284-9390). Ainda segundo a divisão, dois elementos identificados como Buda e Peu – este último comandante de uma das facções criminosas da grota – também teriam participado do crime e tiveram as prisões preventivas decretadas.

Durante a entrevista coletiva, Rafinha não quis falar com a imprensa e negou afirmações atribuídas a ele, como a de que a polícia não entrava na grota por temê-lo. O acusado ainda alegou que desconhecia que Geraldo Moura fosse policial. Perguntado o porquê do assassinato do agente, Rafinha disse que apenas falaria ao juiz.

Rafael de Brito deverá prestar depoimento formal ao delegado Paulo Cerqueira e posteriormente será encaminhado para a Casa de Custódia da Polícia Civil, no Jacintinho. Com o acusado, foram apreendidos um revólver calibre 38, sete pedras de crack, além de R$ 454,00 em espécie.

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