Cesta Básica voltou a subir em Maceió

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A pesquisa do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) registrou um aumento na cesta básica que chegou a custar, em novembro, R$ 181,60. Os dados foram divulgados nesta sexta (11), pela Secretaria de Estado do Planejamento e do Orçamento (Seplan), por meio da Superintendência de Produção e de Gestão da Informação (Supegi).

De acordo com a pesquisa, a cesta básica comprometeu 39,05% do salário mínimo do trabalhador maceioense, que teve boa parte do seu dinheiro gasto com alimentação. O aumento resultou num acréscimo de 0,67% em relação ao mês de outubro, quando a cesta custou R$ 178,50.

Os produtos que mais influenciaram no custo da cesta básica foram o tomate (5,41%), a carne (0,22%) e o café (0,90%). Já o leite (-0,88%), a farinha de mandioca (-0,55%), o açúcar (-1,50%) e a manteiga (-0,96%) sofreram deflação, o que contribuiu para equilibrar o valor da cesta básica.

O preço do açúcar sofreu ascendência nos três meses anteriores, devido à queda da produção do produto na Índia. Com isso, segundo o gerente do IPC, Gilvan Sinésio, a produção do açúcar brasileiro se voltou para exportação, o que resultou no encarecimento para o mercado interno. Após três meses, o açúcar sofreu queda considerável (-1,50%) devido à regularização da situação na Índia e a produção voltada para o mercado interno.
Custo de vida – O IPC registrou uma variação de 0,15% na inflação de novembro. Os grupos que mais influenciaram na inflação foram Habitação (0,14%), Transportes (1,33%), Fumos e Bebidas (0,16%) e Artigos de Vestuário, Calçados e Tecidos (0,16%).

Houve uma acomodação no grupo Alimentação (0,04%), que corresponde a uma participação de 48,57% no orçamento doméstico. A carne e os produtos industrializados contribuíram para manter a inflação do segmento. “Esse grupo poderá sofrer um aumento considerável no mês de dezembro, devido às festas de Natal e Ano Novo”, explicou Sinésio.

O grupo Transportes sofreu aumento devido ao aumento no preço do combustível. Já a inflação da Habitação recebeu influência dos itens aluguel (0,10%) e dos artigos de limpeza (0,73%), entre eles o sabão comum (1,17%), o sabão em pó (0,72%), o detergente (0,89%) e o álcool comum (1,51%), itens que compõem esse grupo.

A inflação medida nos grupos Fumos e Bebidas e os artigos de Vestuário ocorreu por conta do período de final de ano, quando a procura por esses itens são maiores.

Fonte: Assessoria

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