Alagoas reduz 71% casos de dengue em 2009

AssessoriaDiiretora estadual de Vigilância Epidemiológica, Cleide Moreira

Diiretora estadual de Vigilância Epidemiológica, Cleide Moreira

Alagoas conseguiu melhorar os indicadores da dengue em 2009. Dados da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) apontam que essa redução atingiu a casa dos 71% em relação ao número de casos da doença. De acordo com a diretora estadual de Vigilãncia Epidemiológica, Cleide Moreira, o último boletim da dengue mostra que foram registrados 5.697 em 2009 contra 19.642 em 2008. Mesmo com esse avanço, ela adverte a população sobre a importância de continuar contribuindo para evitar uma possível epidemia em 2010.

“A Sesau tem feito a sua parte para evitar uma epidemia da doença em 2010. Mas, chamamos a atenção da população para fazer o dever de casa e, alertamos os prefeitos para que possam cumprir as suas atribuições neste processo, equipando as equipes do PSF e disponibilizando insumos nas unidades básicas de saúde, visando atender com eficiência os alagoanos que forem acometidos pela doença”, ressaltou, Cleide Moreira.
Ela destaca a importância da parceria com a sociedade civil organizada que deve realizar ações preventivas para evitar a proliferação da dengue. “Durante todo o ano, os agentes de endemias, médicos e enfermeiros do Programa Saúde da Família (PSF) foram capacitados”, enfatizou.
Segundo o Ministério da Saúde (MS), além da probabilidade de períodos mesclados por chuva e sol, o que é propício para a proliferação do mosquito transmissor do vírus, Alagoas está localizado entre Pernambuco e Bahia, que registraram epidemias da doença em 2009.
Recursos – Para garantir as ações preventivas, o governo deve incorporar R$ 128 milhões ao teto financeiro de Vigilância em Saúde, segundo já assegurou o ministro da saúde, José Gomes Temporão. Desse montante, o Ministério da Saúde vai investir cerca de R$ 40 milhões em divulgação dos cuidados da dengue, com as ações de prevenção e enfrentamento da doença, que devem ser mantidas durante os períodos de baixa transmissão e reforçadas nas épocas de maiores incidências.

Fonte: Ascom Sesau

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