Universitários ganham para cheirar esterco

Alunos da Universidade Purdue, no estado americano de Indiana, estão ganhando dinheiro extra ajudando um projeto que poderia fazer virar o estômago dos seus colegas de classe. Seu trabalho? Cheirar esterco. Os universitários ganham US$ 30 por sessão passada cheirando aromas tirados de celeiros cheios de porcos, cabras e galinhas. O objetivo é ajudar a pesquisa de Albert Heber, professor de engenharia agrícola e biológica da Universidade Purdue.

"Em geral são cheiros de fazenda — esterco, lixo agrícola, feno. A única coisa boa é que não ficamos cheirando durante muito tempo. É só uma fungada", diz o aluno de graduação Anuj Sharma, que estuda engenharia civil. O trabalho dos estudantes dá a Heber dados para sua pesquisa sobre maneiras de estimar as emissões de odor dos animais de fazenda.

Usando um olfatômetro, onde colocam seus narizes, os universitários cheiram amostras de ar que foram tiradas de diferentes locais em fazendas e diluídas para representar os odores que o ar teria a determinadas distâncias do estábulo. Heber diz que a idéia é testar diferentes técnicas de mitigação de odor e verificar a eficácia delas. Quando menos diluída for a amostra para que os odores se tornem indetectáveis, melhor o método.

Luca Magnani, que cursa o doutorado, diz que as fazendas que criam porcos são as que tem o pior cheiro, mas ele está acostumado a ter animais por perto, e portanto não se incomoda tanto. "O pessoal que faz pós-graduação normalmente é meio pobre. Já tive trabalhos piores", diz ele.

Fonte: G1

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