A CGU (Controladoria-Geral da União) encontrou irregularidades em uma obra da construtora Gautama para ampliação do sistema de abastecimento de água do rio Pratagy, em Alagoas. Segundo auditores da CGU, foi verificado superfaturamento e sobrepreço que causou prejuízo de R$ 7,9 milhões.
A Gautama foi alvo de investigação na Operação Navalha, da Polícia Federal. A construtora foi apontada pela PF como líder da máfia das obras que fraudava licitações. Segundo a CGU, a obra em Alagoas começou em dezembro de 2005 e deveria ser concluída em dezembro do ano passado, mas o prazo foi prorrogado para 2010.
O relatório da CGU aponta superfaturamento na compra de material para construção de adutoras. Já o sobrepreço foi identificado quando os auditores constataram que a Companhia de Abastecimento D’água e Esgoto do Estado excluiu alguns serviços do contrato original com a Gautama.
Em outubro, a CGU encontrou irregularidades em uma obra da Gautama para construir barragens na bacia do rio Preto, no Distrito Federal. As irregularidades constam em relatório apresentado pela CGU, que recomenda o ressarcimento de R$ 1,57 milhão aos cofres da União pelo governo do DF.
