Temos consciência que estamos cumprindo uma missão das mais árduas na administração pública. É quase impossível promover o convívio urbano numa cidade que cresceu de forma desordenada, com condições sócio-econômicas, educacionais e culturais adversas, com desconhecimento da legislação vigente por uma parcela significativa da população, além de muitos outros fatores.
Mas, apesar disso, os resultados são positivos. Percebemos uma mudança gradual de postura. Em 2007, conseguimos mais um salto de qualidade dentro da SMCCU. Avançamos. E, se não estamos melhores, é porque existem limitações, tanto na parte orçamentária e financeira, como no quadro de pessoal. Temos feito tudo o que é possível dentro de nossa atual realidade. Enquanto não conseguirmos reforçar o número de técnicos e fiscais, vamos continuar trabalhando com uma sobrecarga excessiva de tarefas. É lógico que nestas condições não conseguiremos realizar tudo o que gostaríamos.
O fato mais positivo que notamos é a mudança de mentalidade no meio da população. É nítido como a sociedade começa a entender a importância do cumprimento das leis. Lógico que continuam existindo as exceções. Porém, em geral, as pessoas quando procuram a SMCCU querem se adequar às normas existentes nos Códigos de Urbanismo e Edificações ou no Código de Posturas. E isto é um fator relevante.
Foram muitas operações ou ações realizadas em 2007 pelas equipes de fiscalização da SMCCU. Em média, cerca de 2 mil processos tramitam por mês visando a melhoria do convívio urbano. E enquanto estivermos à frente da Superintendência, não hesitaremos um só instante em avançar nessa tarefa.
