Taxistas: Arsal suspende aplicação de multas até segunda-feira

Terminou no começo da tarde desta terça-feira, a reunião que aconteceu na sede da Arsal (Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado de Alagoas) entre representantes dos taxistas do transporte intermunicipal – que realizaram um protesto na manhã de hoje, nas proximidades do trevo de Marechal Deodoro -, e representantes da Agência Reguladora.

Segundo informações da assessoria da Arsal, no encontro ficou definido que, até a próxima segunda, 14, quando está marcada uma nova reunião, as multas aplicadas pelos fiscais de transporte da Agência serão suspensas, como também à fiscalização com relação a fretamento. Nos demais quesitos, como documentação, estado do veículo e número de passageiros, a fiscalização da Arsal permanecerá inalterada.

A nova reunião entre representantes da Arsal e dos taxistas acontece às 9h na sede da Agência. Na ocasião, o Coronel Pinheiro, do Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRV), que está atuando como mediador na questão irá apresentar uma proposta para tentar dar fim ao impasse entre taxistas e a fiscalização da Arsal.

A reunião aconteceu com a presença de toda a diretoria executiva e de membros da Coordenação de Transporte da Agência, do presidente do Sindicato dos Taxistas (Sintaxi), Ubiraci Correia, acompanhado por seis representantes da categoria, e do Coronel Pinheiro.

Troca de Acusações

Os taxistas acusam a Arsal de perseguição, de aplicar multas desnecessárias e exigem que a fiscalização dos transportes volte a ser atribuição do Batalhão de Policiamento de Trânsito.

Já o coordenador de Transporte da Arsal, Fábio Calheiros, defende que as multas aplicadas são frutos das infrações cometidas pelos transportadores, e não de perseguição. “A multa se dá porque há infração. Existem taxistas sem autorização fazendo o transporte intermunicipal e não podemos permitir, pois há vans regulamentadas para o serviço. Não estamos coibindo o fretamento correto, apenas os irregulares”, frisou o coordenador.

De acordo com o diretor executivo em exercício, Cândido Reinaldo, nos últimos anos, 68 linhas deixaram de operar devido à concorrência por parte de clandestinos e táxi-lotação. “É importante ressaltar que estes não cumprem horários e circulam quando lhes é conveniente, ocorrendo em várias localidades onde as empresas pediram cancelamento de horários nos feriados e finais de semana, onde a população fica totalmente sem transporte e obrigada a fretar veículo por preço muito acima do praticado”, ressalta o diretor.

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