Piscina sem manutenção é um verdadeiro criadoudo de mosquito da dengue
A denúncia da falta de estrutura na Escola Municipal Paulo Bandeira – localizada no Benedito Bentes – feita na semana passada pela atual direção do colégio surtiu efeito. Em reunião ocorrida na manhã desta terça-feira, o secretário Municipal de Educação, Tadeu Lira, anunciou o fechamento do prédio para dar início às obras de recuperação do prédio, orçada em R$ 500 mil.
Segundo o secretário, os alunos serão transferidos para o Colégio Jorge Assunção para que a escola passe por um processo de recuperação. Na última quinta-feira, 10, os professores denunciaram à imprensa a situação á qual estão submetidos os cerca de 1300 alunos. Por toda parte, paredes rachadas, vazamentos, instalações elétricas inacabadas, salas apertadas, falta de ventiladores, insetos, roedores disputando espaço com as crianças nos corredores, além de uma piscina que é um verdadeiro criadouro do mosquito da dengue.
“Vamos reformar a escola e quando retornar as atividades teremos uma estrutura muito melhor, com salas mais arejadas”, ressaltou Lira, informando que os recursos previstos para a reforma estavam orçadas anteriormente em R$ 340 mil. “Na primeira avaliação, feita no ano passado, a reforma estava orçada em R$ 340 mil, mas a situação piorou a reforma vai superar o orçamento estimado”, disse.
Para justificar o atual estado em que a escola se encontra, o secretário afirma que foi má gestão da diretoria anterior. Segundo Lira, a escola conta com dois convênios federais avaliados em R$ 8 mil por bimestre. “O recurso dava para manter a escola e não deixar que chegasse a esta situação. Foi má administração, onde não fez as devidas aplicações”, ressaltou.
A partir da próxima semana, os alunos passam a ter aula na Escola Jorge Assunção e o serviço de engenharia da Semed vai dar início à reforma.
