Diretor do Procon emite notal oficial

Sou funcionário da Caixa Econômica Federal há 26 anos. Em 2001, fui afastado de meu cargo e, em 2004, reintegrado ao quadro de profissionais. A reintegração deu-se porque, ao ser julgado, ganhei na primeira, na segunda e na última instância, que é o Tribunal Superior do Trabalho, tendo sido, portanto, reintegrado e recebido todos os meus direitos funcionais.

Definido que era inocente, continuei como funcionário da Caixa e, hoje, através de cessão, estou respondendo pela Superintendência do PROCON-AL.

Agora, inexplicavelmente, vejo-me surpreendido com a noticia de que fui condenado, como se tivesse cometido alguma fraude, como se algum centavo da Caixa tivesse desaparecido pelas operações consideradas irregulares e houvesse prejuízo financeiro para a instituição de que tanto me orgulho.

Enquanto estive à frente da gerência da Caixa, pautei a minha atuação pela busca de resultados positivos para a empresa. Tanto é que as contas do governo do Estado, do Tribunal de Justiça e da Prefeitura Municipal de Maceió foram conquistas da minha gestão. Fomos, durante dois anos consecutivos, a melhor agência em desempenho do país.

Todas as operações realizadas durante a minha gestão à frente da gerência da Caixa foram praticadas dentro das taxas e prazos definidos pela empresa. Todas essas operações estão quitadas e não estou sendo cobrado por nenhuma delas. Tive minhas contas aprovadas pelo Tribunal de Contas da União em todas as gerências pelas quais passei durante os vinte e seis anos como funcionário da Caixa Econômica Federal.

Assim sendo, entendo que essa noticia a que me reporto é um equívoco e tão logo seja notificado pela Justiça, entrarei com recurso e provarei minha inocência.

Como agente público, o homem se vê na obrigação de adotar, eventualmente, posições duras, que contrariam interesses particulares em defesa do interesse público e de uma sociedade mais justa. Tais atitudes, às vezes, acarretam prejuízo à vida pessoal. Não podemos nos abater. Não vamos decepcionar os alagoanos. Vamos responder a mais este desafio.

Fonte: Assessoria

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