O ex-diretor financeiro da Assembléia Legislativa de Alagoas (ALE), Eduardo Rocha, pode ser indiciado pelo delegado de Polícia Federal, Janderlyer Gomes, na Operação Taturana. A investigação apura o desvio de mais de R$ 200 milhões da folha de pagamento da ALE.
Eduardo Rocha é assessor do deputado Arthur Lira (PMN) e foi indicado por ele, então 1º secretário da Mesa Diretora, para a Diretoria de Finanças do Legislativo, durante a presidência do deputado Celso Luiz (PMN).
Rocha irá depor na próxima quinta-feira, 31, na Superintendência de Polícia Federal, em Maceió, e deverá ser indiciado pelos crimes de formação de quadrilha e estelionato. O depoimento está previsto para ocorrer a partir das 15 horas. As informações foram concedidas pelo delegado Daniel Coraça, responsável pela assessoria de comunicação da PF em Alagoas.
Ainda na tarde de hoje, o ex-procurador da ALE, Luis Gonzaga Mendes de Barros, que deveria ter prestado esclarecimentos na última sexta-feira, deverá comparecer à PF, a partir das 15h. Um dos pontos principais do depoimento de Mendes de Barros deverá ser a folha 108, cujos servidores não estão especificados.
