Motociclistas protestam na Fernandes Lima

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A partir das 7h da manhã desta quarta-feira, 30, cerca de 150 motociclistas ligados ao Sindicato dos Trabalhadores Motociclistas irão realizar uma manifestação em uma das avenidas mais movimentadas da capital alagoana contra o aumento de 38,25% do DPVAT (Seguro Obrigatório de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Vias Terrestres).

Os manifestantes informam que duas vias da Fernandes Lima serão ocupadas durante a manifestação que seguirá até a Praça do Centenário, onde fará o retorno.

“A idéia é voltar para o Ministério Público Federal (MPF), onde vamos entrar com pedido de anulação do reajuste do seguro. O movimento é nacional e pretende impedir que os motociclistas – que trabalham com mototáxi e motoboys – sejam lesados”, afirmou o presidente do sindicato, Ronaldo Leopoldino.

O presidente do sindicato explica que o valor do seguro aumentou de R$ 183,84 para R$ 254,16, um reajuste de 38,25% – segundo Ronaldo – sem justificativa por parte do Governo Federal. “O mais interessante é que o Governo não se justifica quanto ao aumento, não revela o valor que é recolhido às empresas de seguro, nem tampouco aumentou o valor do prêmio (gastos com trabalhador acidentado que necessita de benefício) que continua sendo no valor de R$13.500”, pontuou.

A categoria também questiona os valores de placas. “Uma placa de moto custa em Minas Gerais R$ 15 e R$ 60 em Alagoas. O que nos intriga ainda mais é o fato de a placa de carro, que é maior que a de moto – custar menos, cerca de R$ 40”, reclamou Ronaldo Laopoldino.

Categoria

Em Alagoas, existem cerca de cinco mil motociclistas que trabalham como motoboys e mototaxistas. O salário está em torno de R$ 426, mais 30% pagos pelas empresas, no caso de locação do veículo. “A categoria terá que trabalhar muito mais para conseguir dar conta desses aumentos abusivos”, completou Ronaldo.

Protesto

A concentração do protesto será às 7h, em frente ao Hiper Bompreço do Farol. Além de Alagoas, outros Estados realizarão o protesto e entrarão com ação no MPF.

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