Obras do prédio da Assembléia Legislativa terão prosseguimento
O andamento da obra de reforma do prédio-sede da Assembléia Legislativa está dentro do esperado, na opinião dos deputados Alberto Sextafeira (PSB) e Judson Cabral (PT), que juntamente com o deputado Nelito Gomes de Barros (PMN), compõem a Comissão de Acompanhamento da Obra.
De acordo com eles, os trabalhos devem ser concluídos num prazo de 60 dias. Após o Carnaval, a Comissão estará se reunindo com representantes da empresa – Sanco Engenharia – e com o engenheiro Petrarcas Calheiros, responsáveis pela realização do serviço, para analisar o aditivo de preço, que será necessário para conclusão dos trabalhos.
O deputado Alberto Sextafeira voltou a lembrar que a conclusão da reforma representa o cumprimento de mais um dos tópicos da Carta de Princípios, documento assinado pela atual Mesa Diretora com a maioria dos parlamentares alagoanos. “Nesse momento, o mais importante é que estamos realizando uma obra de qualidade, do ponto de vista técnico, aberta para qualquer pessoa que queira acompanhar. E que acima de tudo representa o resgate de um patrimônio histórico, cultural e arquitetônico”, complementa Sextafeira.
Na avaliação dele, que coordena a Comissão, apesar de alguns contratempos e mudanças do projeto – do ponto de vista estrutural -, os trabalhos estão num ritmo bem adiantado. “O prédio-sede está quase pronto. Os anexos também. Os acabamentos já estão na fase final”, destacou Sextafeira.
O parlamentar, que é engenheiro civil, observa ainda, que do ponto de vista técnico, o serviço que está sendo realizado está dentro dos padrões de qualidade exigidos por lei.
Mesma avaliação faz o deputado Judson Cabral. De acordo com o petista, “a obra, em termos de qualidade, está sendo cumprida dentro das normas técnicas”. Cabral e Sextafeira só divergem no tocante ao prazo de entrega da obra. “Na questão do prazo de entrega estabelecido no contrato, não será cumprido”, observou Cabral, alegando que neste momento, em que os trabalhos estão na reta final, não podem ser realizados em ritmo acelerado, para não comprometer a qualidade do serviço.
“O acabamento é de primeira linha, e as instalações devem obedecer ao projeto, que é dos mais modernos. E isso, vai requerer tempo. Se tudo correr bem, e a Assembléia cumprir com a sua parte, essa obra deverá ser entregue no final de março ou começo de abril, na melhor das hipóteses”, observa Judson Cabral, que também é engenheiro civil.
Custo
O custo inicial da obra é de aproximadamente R$ 3,1 milhões. A empresa responsável pela execução dos trabalhos é a Construtora Sanco Engenharia, que em novembro do ano passado pediu a prorrogação, por mais 60 dias, do prazo para a conclusão dos serviços, cujo prazo original era de 120 dias. A Sanco solicitou ainda um aditivo – no contrato -, no valor de R$ 1.542.559,59, que foi indeferido, na época, pela Comissão de Fiscalização da Obra.
“Efetivamente, a Comissão estará se reunindo, logo após o Carnaval, para analisar o aditivo de preço relativo aos novos trabalhos que estão sendo implementados na obra”, informou Alberto Sextafeira, explicando que uma obra de reforma pode suportar um aditivo de até 50% do valor original. “O que não quer dizer que esse aditivo vá atingir esse patamar”, ressaltou Sextafeira.
