Região do Rio São Francisco será recuperada

A Universidade Federal de Alagoas recebeu verba do governo federal para a estruturação do Centro de Referência em Recuperação de Áreas Degradadas. O projeto, coordenado pela professora Flávia Moura, do Instituto de Ciências Biológicas, faz parte de uma política dos ministérios do Meio Ambiente e da Integração, através da Codevasf, para revitalização do vale do rio São Francisco.

A estratégia é investir, com verbas do PAC, na estruturação de Centros de Referências em Recuperação de Áreas Degradadas ao longo dos 640.000km2 da Bacia do São Francisco.

Em 2006, foi liberada a verba para a criação de três centros abrangendo o Alto, o Médio e o Sub-médio. No fim do ano passado, a Ufal recebeu uma verba de R$ 750 mil para obras e equipamentos do CR-ad do Baixo São Francisco, que terá a participação de professores da Ufal e da Universidade Federal de Sergipe.

“O objetivo do Centro de Referência de áreas degradadas é gerar e difundir tecnologias para recuperação e recomposição das áreas degradadas, de modo a capacitar e integrar comunidades, profissionais e entidades governamentais e não governamentais para a realização de iniciativas relativas à conservação, manejo e recuperação ambiental” explica a professora Flávia.

O Baixo São Francisco, que vai de Paulo Afonso (BA) até a foz, entre Alagoas e Sergipe, apresenta uma área de 25.523 km2. A sua população corresponde a 1.373 milhões de habitantes. Nesta área a ausência de vegetação tem acelerado processo de assoreamento e a perda de recursos da flora e fauna locais, gerando, como conseqüência o empobrecimento das comunidades que residem às margens do rio. Dessa forma torna-se emergente a adoção de propostas de manejo que visem à conservação da diversidade biológica associadas ao desenvolvimento local.

Segundo Flávia “o CR-ad do baixo São Francisco vem consolidar a proposta, idealizada pelo Programa Nacional de Florestas do ministério do Meio Ambiente, incentivando a pesquisa e a difusão de tecnologia de recuperação ambiental nesta área tão impactada” conclui a pesquisadora.

Fonte: Ascom Ufal

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