Expectativa toma conta do pleno do Tribunal de Justiça

Alagoas 24 HorasDesembargadores reunidos no Pleno do Tribunal de Justiça de Alagoas

Desembargadores reunidos no Pleno do Tribunal de Justiça de Alagoas

Diante de um plenário lotado de sindicalistas, representantes de partidos políticos, movimentos sociais e a sociedade civil organizada, os desembargadores do Tribunal de Justiça de Alagoas abriram a sessão desta terça-feira com a votação de 21 pedidos de habeas corpus.

Algum tempo depois do início da sessão, o presidente do Tribunal, desembargador José Fernandes de Hollanda Ferreira, anunciou um recesso de cinco minutos e deverá retomar a sessão com a votação do agravo contra sua decisão, que manteve o afastamento dos seis deputados da Mesa Diretora da Assembléia Legislativa.

Os advogados dos deputados, Adelmo Cabral e Carlos Méro, defendem que o presidente do Tribunal de Justiça não teria competência para suspender decisão de desembargador-relator, Juarez Marques, em agravo de instrumento. Juarez havia determinado o retorno dos deputados às suas atividades à frente da mesa.

O procurador-geral de Justiça, Coaracy Fonseca, que participa da sessão, informou que irá pedir vistas do processo, para tentar impedir que ele seja votado hoje. O artifício serviria para adiar a decisão sobre o agravo de instrumento. Na prática, Coaracy Fonseca espera que as ações interpostas pelo Ministério Público sejam analisadas após a votação do pedido de exceção de suspeição do desembargador Juarez Marques Luz, subscrito pelos promotores de Justiça do Grupo Estadual de Combate às Organizações Criminosas (Gecoc) e da Fazenda Pública.

Na sessão desta terça-feira dez desembargadores estão presentes ao Pleno, apenas a desembargadora Elizabeth Carvalho dos Nascimento está ausente.

ALE

Enquanto a sessão do Tribunal de Justiça prosseguia normalmente, o clima de expectativa era perceptível no plenário da Assembléia Legislativa do Estado, que funciona provisoriamente na Associação Comercial, em Jaraguá.

A sessão desta tarde, presidida pelo deputado Marcos Ferreira (PMN) – que foi um dos indiciados pela Polícia Federal acusado de envolvimento no esquema que desviou R$ 280 milhões da folha de pagamento da ALE – contou com apenas quatro deputados, Ferreira, Paulão (PT), Judson Cabral (PT) e Rui Palmeira (PR).

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