Advogado foi preso em frente as lojas americanas
De acordo com o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, seccional Alagoas, Omar Coêlho, o advogado Júlio César Cavalcante teve a carteira de advogado suspensa esta semana. A suspensão é por 90 dias, mas – conforme Omar Coêlho – o processo contra Júlio César Cavalcante já possui elementos suficiente para pedir a cassação.
O processo de cassação, por sua vez, deve ser julgado nos próximos 90 dias. Ou seja, entre a suspensão e a cassação, Júlio César Cavalcante pode não voltar mais a advogar. O advogado é acusado de participar de grupos de assaltos e foi preso em flagrante delito.
Júlio César Cavalcante foi detido em flagrante delito no dia 20 de dezembro. No momento da prisão, ele estava em um veículo Gol de cor bege e placa MUY-6897/AL, acompanhado de dois adolescentes. O veículo havia sido roubado na manhã do mesmo dia.
Além do carro roubado, o advogado estava ainda com um revólver calibre 38. Júlio César Cavalcante foi conduzido para a Delegacia de Plantão I, no bairro do Farol. O advogado – em depoimento na época – negou as acusações. Ele disse que não sabia que o carro era roubado e que havia recebido a ligação de um dos menores. “Ele me pediu ajuda porque estava em um carro com problemas. Encontrei com eles, mas não sabia do roubo, nem da arma”, disse Júlio César.
No entanto, um dos adolescentes confirmou a participação do advogado no grupo e ainda disse que mantinha relações sexuais com ele. “O doutor é gay”, destacou o adolescente. Após a prisão, suspeitas de que Júlio César havia participado de outros assaltos foram levantadas pelo delegado do caso Nilson Alcântara. “Ele participou de um assalto a uma pousada. Nós temos as filmagens”, disse o delegado.
