Polícia Civil acusa Gil Bolinha por mais de 16 assaltos

Sionelly Leite/Alagoas24horas

A cúpula da Polícia Civil de Alagoas apresentou agora há pouco, na sede da entidade, Moisés Santos da Costa Silva Júnior, 20 anos, o Gil Bolinha, acusado em mais de 16 assaltos à mão armada a estabelecimentos comerciais em Maceió, entre eles restaurantes, clínicas e revendedoras de celulares.

Segundo a Polícia Civil, Gil Bolinha integraria a quadrilha de Luciano Borges Falcão Farias, 28, conhecido como Luciano Drack, que também foi preso pela polícia. Investigações preliminares ainda ligam a dupla ao bandido conhecido como Aranha, que comandaria o tráfico de drogas na região do Bom Parto.

O mandado de prisão de Gil Bolinha foi expedido pelos juízes da 17ª Vara Criminal e cumprido nesta quinta-feira, 27. Este foi o terceiro mandado cumprido pela polícia de uma série de 16. Os dois primeiros foram cumpridos durante a Operação Sururu, que resultou na prisão do pai e do irmão do assaltante Caetano.

Gil Bolinha foi preso na sua residência, no bairro do Bom Parto, e após a sua prisão a polícia chegou a uma residência, no Tabuleiro do Martins, onde teria sido encontrada parte do arsenal do bando. Foram encontrados uma espingarda calibre 12, uma revólver 38 e uma pistola Taurus .40, que teria sido furtada de um policial civil, além de farta munição.

Durante a apresentação à imprensa, Gil Bolinha, que permanecerá na carceragem do Tático Integrado Grupo de Resgates Especiais (Tigre), disse que não responder por ninguém a não ser por ele mesmo, como forma de negar a sua participação em qualquer organização criminosa.

Bolinha reconheceu ser fugitivo da Delegacia de Repressão às Drogas (DRN), mas garantiu que sua prisão ocorreu por ele estar no lugar errado e na hora errada.

Entre os crimes que pesam contra Gil Bolinha, Luciano Drack e outro elemento identificado como Alex estaria o assalto à joalheria do Shopping Iguatemi, ao restaurante Wanchako, Barrica’s, além de várias clínicas médicas e revendedoras de celulares.