Amigos de estudante assassinado exigem justiça

Priscylla Régia/Alagoas24horas/ArquivoAmigos de José Jackson seguiram pelas ruas do Farol exigindo justiça

Amigos de José Jackson seguiram pelas ruas do Farol exigindo justiça

Alunos e professores da Escola Estadual Tavares Bastos realizaram, na tarde desta sexta-feira,4, uma passeata exigindo justiça pelo assassinato do estudante José Jackson Oliveira dos Santos, 21, ocorrido no dia 2 de março.

Com apitos, cartazes e faixas, amigos, familiares, além de professores, seguiram pelas ruas do Farol, gritando palavras de ordem e pedindo que os autores do crime sejam presos. Os manifestantes também realizaram uma oração em memória do estudante.

De acordo com presidente da Associação dos Moradores do Vale do Reginaldo, Antônio de Lima, o Fuscão, a família irá pedir a intervenção do secretário Paulo Rubim para que haja a apuração rigorosa do crime.

“Esta é a segunda caminhada que fazemos a fim de chamar a atenção da sociedade para o caso e sensibilizar a justiça para que os culpados sejam presos. Iremos procurar o novo secretário e pedir que este caso não fique impune”, afirma.

Assassinato

José Jackson desapareceu após sair de sua residência, no Vale do Reginaldo, com destino à casa de uma tia, no bairro do Farol, onde deveria entregar uma quantia em dinheiro.

Segundo familiares, no caminho, o estudante foi abordado por uma guarnição do Batalhão de Rádio-Patrulha e depois do fato nunca mais apareceu. A polícia afirma que José Jackson foi liberado após ser revistado e que o caso foi presenciado por várias pessoas.

O corpo de José Jackson foi encontrado na terça-feira, 4, em um canavial na Fazenda Simapra, no Village Campestre II. O estudante foi executado com dois tiros de calibre 12, um atingiu o peito e outro a nuca, o que caracteriza crime de execução.

Segundo o presidente da Associação do Direito da Criança e do Adolescente do Vale do Reginaldo, Marcos Antônio, os policiais acusados foram ouvidos, nesta sexta-feira, 4, no Fórum do Barro Duro.

“Queremos vê-los no ‘xadrez’. Jackson era uma pessoa tranqüila, vivia na igreja, nunca fez mal a ninguém. Os policiais foram os últimos a ter contato com Jackson com vida, por isso, acreditamos que estão envolvidos na morte do jovem”, finaliza.

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