Secretaria apresenta perfil da orla lagunar

A Secretaria da Assistência e Desenvolvimento Social apresenta amanhã, 15, o resultado da pesquisa que traçou o perfil sócio-econômico da orla lagunar de Maceió. A apresentação será feita no auditório da SEADES, às 14 horas. O objetivo da pesquisa, além de traçar o perfil, é qualificar a exclusão social, subsidiar ações que possam reordenar os moradores. De acordo com a Secretária Solange Jurema, a partir dessas informações será possível trabalhar projetos de inclusão que possam mudar a realidade daquelas famílias.

Durante dois meses, cerca de 40 pesquisadores entrevistaram moradores das comunidades Mundaú, Sururu de Capote, Torre, Muvuca, todas localizadas na orla lagunar, onde moram cerca de 1.531 famílias. A Empresa MSW Consultores Sociais, após licitação, responsabilizou-se pela pesquisa. Além de um questionário, foi utilizada uma oficina comunitária, procurando apreender, principalmente informações não constatadas nos questionários.

Como pesquisadores, foram envolvidos alunos de Serviço Social da UFAL – Universidade Federal de Alagoas, para, além de favorecer a relação teoria prática, contribuir com o processo de ensino/aprendizagem e amadurecimento pessoal e profissional, coordenados pela professora especialista Terezinha Falcão Freire e pela mestra em assistência social, Jane Alves Rocha. As duas fazem parte do NUTAS – Núcleo Temático de Assistência Social, da UFAL. Esta metodologia adotada foi de fundamental importância, pois a comunidade tem características marcantes de violência, tráfico de drogas, desconfiança em relação às pessoas externas e ao poder público já que a expectativa na melhoria da qualidade de vida sempre foi debatida, mas nunca solucionada.

A comunidade denominada Orla Lagunar aparenta ser um só aglomerado de barracos, entretanto, internamente ela é constituída pelas favelas Mundaú com aproximadamente 458 famílias; Muvuca com 247 famílias, Torre com cerca de 128 famílias e Sururu de Capote com mais 698 famílias. A pesquisa constatou que cada uma delas possui lideranças distintas e vêm se transformando num espaço favorável à proliferação do uso e do tráfico da droga, prostituição de adolescentes e jovens, e dependência de traficantes. A pesquisa de campo foi realizada no período de 10 de dezembro de 2007 a 08 de Janeiro de 2008. Após o trabalho em campo, uma segunda etapa envolveu a coleta dos dados e a avaliação final.

Fonte: Assessoria

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