Omar rebate declarações do deputado Paulão

O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, seccional Alagoas, Omar Coêlho de Mello, rebateu as declarações feitas pelo deputado Paulo Fernando dos Santos, o Paulão, de que a Ordem não agiu com rigor em relação ao indiciamento do deputado Antônio Albuquerque no inquérito que apura o desvio de quase R$ 300 milhões da folha da Assembléia Legislativa Estadual (ALE), esquema desmantelado pela Operação Taturana.

Segundo Paulão, a diretoria da Ordem não pediu o afastamento imediato de todos os deputados indiciados, principalmente daqueles que integravam a Mesa Diretora.

“Mais uma vez, o deputado Paulão está sendo leviano em suas declarações. A OAB em Alagoas foi a primeira instituição a exigir o imediato afastamento de todos os deputados indiciados pela Polícia Federal no caso da Operação Taturana. A Ordem fez isso muito antes do Ministério Público e até mesmo dos deputados Paulão e Judson Cabral que protocolaram ofício na Assembléia com pedido desta natureza alguns dias depois da manifestação da OAB em Alagoas. Até onde a Ordem podia agir, ela agiu”, disse Omar Coêlho de Mello, presidente da Ordem em Alagoas.

A reação de Paulão ocorreu no momento em que ele soube do posicionamento da Ordem em relação ao seu indiciamento no inquérito. Como agiu com os demais deputados, a diretoria da OAB em Alagoas é a favor e defende com veemência o imediato afastamento de Paulão do cargo de deputado estadual.

“Em momento algum a Ordem agiu com dois pesos e duas medidas e não vai ser no caso do deputado Paulão. A OAB em Alagoas defende que ele tenha o mesmo tratamento que os outros deputados indiciados e afastados dos seus respectivos cargos”, disse Omar Coêlho.

“Para ser uma pessoa ética e correta, o deputado Paulão deveria, por iniciativa própria, pedir afastamento da Assembléia Legislativa e não esperar a decisão judicial para fazê-lo. O povo alagoano já conhece o deputado Paulão que tem um discurso moralista e, na prática, sua atuação é completamente diferente. Basta lembrar do seu envolvimento no esquema do Mensalão, por exemplo ”, concluiu o presidente da Ordem.

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