Assembléia discute paralisação na Ufal

O não encaminhamento, por parte do governo federal, do que ficou acertado na mesa de negociação durante o acordo fechado ao fim da última greve dos servidores da Ufal, gerou um clima de total insatisfação entre a categoria. “A indignação dos técnicos administrativos da universidade é geral e na assembléia de amanhã, às 10 horas, no pátio de entrada da reitoria, vamos discutir os encaminhamentos para a paralisação que deve começar dia 26 em nível nacional” afirmou Iolanda Santana, coordenadora geral do Sintufal, durante ato público realizado na manhã de hoje, no pátio da reitoria, no Campus AC Simões.

“A Fasubra (entidade que representa os servidores de universidades) marcou plenária nacional para o dia 18, em Brasília, e na assembléia desta quinta-feira, pela manhã, vamos escolher dois representantes de Alagoas para participar das discussões”, declarou Iolanda Santana, lembrando que a paralisação do ano passado durou 90 dias e o indicativo atual é de que movimento seja por tempo indeterminado.

Ela esclarece, ainda, que “a Minuta do Instrumento Legal (Medida Provisória e/ou Projeto de Lei) já foi encaminhada à Casa Civil, pelo Ministério do Planejamento, porém ainda não foi enviada ao Congresso Nacional e desta forma a categoria não tem uma definição sobre quando as novas tabelas salariais serão aplicadas”. “Já estamos cansados de esperar” desabafou a coordenadora do Sintufal.

“A esperança era de que tudo estivesse resolvido até 31 de março em relação à nova tabela salarial só que isso não aconteceu” comentou Iolanda. Uma outra reivindicação dos servidores diz respeito ao Hospital Universitário que sofre a ameaça de ser transformado em fundação, o que para o Sintufal representa, na prática, a privatização da instituição.

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