Operação Coringa será estendida ao interior

Ascom PCDelegado José Edson anunciou extensão da operação para o interior do Estado

Delegado José Edson anunciou extensão da operação para o interior do Estado

O delegado-geral adjunto, José Edson Freitas Júnior, fez um balanço nesta quarta-feira, 21, da Operação Coringa, desencadeada pela Polícia Civil, e que resultou no fechamento de quatro casas onde funcionavam cassinos clandestinos em Maceió.

José Edson anunciou que o trabalho será estendido a cidades do interior alagoano e citou as cidades de Arapiraca e Delmiro Gouveia como possíveis locais da prática clandestina de jogos. “Estamos orientando aos diretores de áreas e aos delegados regionais e municipais (distritais) para que façam esse trabalho”, afirmou.

A operação, comandada pelo delegado Rodrigo Sarmento, mobilizou 35 policiais do Tático Integrado de Resgates Especiais (Tigre) e foi resultado de investigações iniciadas há cerca de trinta dias, realizadas pelas gerências de Inteligência e de Investigações, da Diretoria de Recursos Especiais (DRE).

De posse de mandados de busca e apreensão, expedidos pelos juízes de 17ª Vara Criminal da Capital, os policiais fecharam cassinos clandestinos localizados na Avenida João Davino, 667, no bairro de Mangabeiras; na Rua Edilma Vasconcelos, 185, na Ponta Verde; na Avenida Júlio Marques, na Jatiúca, e na Rua Dias Cabral, 58, no Centro. Também foram fechadas casas de jogos em diversos pontos do bairro do Jacintinho.

No total, foram apreendidos 189 máquinas e R$ 31.773 apurados na prática de jogos. Na Mangabeiras, os policiais do Tigre apreenderam 45 máquinas e R$ 5.800, em dinheiro. Na Ponta Verde, foram 39 máquinas, e R$ 1.670, em cheques, e R$ R$ 7.700, em dinheiro. Na Jatiúca, 49 máquinas, R$ 2.720, em cheques, e R$ 11.831, em dinheiro. No Centro, 22 máquinas. No bairro do Jacintinho, 34 máquinas foram apreendidas em diversos locais (farmácias, bares e pequenos cassinos), além de R$ 1.769 em cédulas e R$ 283, em moedas.

Somente o proprietário do cassino situado na Avenida João Davino foi encontrado no local. Gilmar Brito dos Santos foi levado para a Delegacia de Plantão III, em Jaraguá, onde foi feito um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) pela prática de contravenção penal de jogos de azar (Art. 50, da Lei de Contravenções Penais), cuja pena varia de três meses a um ano, além de multa.

Dois policias militares foram detidos durante a Operação Coringa. O soldado PM Paulo Fernando Gonçalves Crespo estava num bingo na Ponta Verde e o cabo reformado Sebastião Marques dos Santos, 63 anos, estava no bingo no bairro de Mangabeiras. Ambos trabalhavam nos cassinos e estavam de posse de armas de fogo (revólver calibre 38) e munições. Na Deplan III, os dois foram autuados em flagrante pelo delegado Dalmo Lima e liberados após o pagamento de fiança, no valor de R$ 450.

As máquinas apreendidas estão guardadas na sede da Polícia Civil, no bairro de Jacarecica, e serão encaminhadas para a Justiça. Também foram apreendidos computadores, poltronas e outros objetos, além de serem anotados os nomes de clientes para que possam ser ouvidos posteriormente.

O delegado José Edson disse ter ficado evidenciada, pelos depoimentos dos envolvidos, a existência de uma organização criminosa por trás das casas de jogos, tendo em vista a constatação de um padrão no modo de operar de todas as casas. Os cassinos são sempre localizados próximos a pontos comerciais movimentados como bares e restaurantes com o objetivo de disfarçar o movimento de veículos e pessoas. Além disso, sempre há um sócio de outro Estado – principalmente Rio de Jameiro, São Paulo e Pernambuco, que fica com a maior parte do lucro, e as pessoas contratadas para trabalhar nos bingos são sempre ex-funcionários de cassinos que antigamente funcionavam na legalidade.

Fonte: Ascom PC

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