Homens são presos por comércio ilegal de madeira

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Peroba e outras madeiras de lei estão proibidas para comercialização

A extração e comércio de madeira de lei, práticas combatidas por intensas operações e campanhas por parte dos órgãos de proteção ao meio ambiente continuam ocorrendo com certa frequência, principalmente porque os infratores não acreditam no vigor das leis ambientais.

Neste sábado, 14, policiais do Batalhão Ambiental flagraram dois indivíduos identificados como José Bispo Braga, 66 anos, e Tiago Bispo Braga, 52 anos, ambos residentes no conjunto Village Campestre II, preparando-se para comercializar Peroba, madeira de lei proibida para comércio.

Foram apreendidos 0,200 centímetros cúbicos da madeira e duas foices, nas imediações da Avenida Cachoeira do Meirim, no Benedito Bentes. Os policiais disseram que o flagrante foi realizado durante uma operação de rontina, que é intensificada durante o período de festas juninas quando as pessoas vendem a madeira para fogueiras.

Talvez os dois não soubessem, mas as leis são severas com quem comete crimes ambientais. De acordo com a Lei de Crimes Ambientais, os infratores estão sujeitos à apreensão do produto, multa de até R$ 1.500,00 por metro cúbico, detenção de seis meses a um ano acrescida de um terço se a madeira está em vias de extinção.

Segundo o código penal, o infrator também responderá na justiça, por furto, se a exploração for em unidade de conservação, em terras públicas, ou em áreas indígenas.

Os infratores contaram que a madeira que estavam levando para casa serviria para confeccionar colheres para vender. Embora soubessem que a prática é ilegal, os dois afirmaram que é assim que se sustentam. Eles foram encaminhados para a Delegacia de Plantão II, no Salvador Lyra.

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