Advogado de sul-africano diz que pode provar sua inocência

Priscylla Régia/Alagoas24HorasThiago Pinheiro disse estar confiante no resultado das investigações

Thiago Pinheiro disse estar confiante no resultado das investigações

Foi liberado na tarde desta sexta-feira, 4, o sul-africano Graham David Stuart, de 44 anos, acusado de pedofilia. O estrangeiro foi preso na manhã do dia 24 de junho, por integrantes do 1º Batalhão de Polícia Militar de Alagoas, na Avenida Moreira Lima, no Centro, a partir de denúncia anônima.

Após dez dias de prisão, o pedido de habeas corpus solicitado pelo advogado Thiago Pinheiro foi julgado pelo 2° Juizado Especial Cível e Criminal da Capital e determinada sua liberdidade provisória. Graham David deixa a Delegacia de Crimes contra a Criança e o Adolescente e responde ao processo em liberdade.

“O tribunal entendeu que não havia necessidade de manter meu cliente preso, já que ele é réu primário, possui residência fixa e está com a documentação regulamentada. As investigações vão prosseguir e o que gostaríamos que a população e a Polícia não fizessem pré-julgamentos”, disse Pinheiro.

O advogado alegou ainda que está confiante e deverá provar a inocência de Graham David baseado na falta de ‘provas contundentes’ e nas alegações do sul-africano. Pinheiro voltou a dizer que a prisão de seu cliente aconteceu de forma ilegal, já que o flagrante foi lavrado sem que o delito tenha sido cometido.

“Dentre todas as fotos encontradas nos chips, apenas duas seriam comprometedoras. David fotografa paisagens, pessoas e crianças e garante que os chips foram comprados, na noite anterior à prisão, de um gringo conhecido”, relembrou o advogado.

O acusado de pedofilia contou que durante os dias em que esteve preso ficou bastante abatido, mas que foi bem tratado pela Polícia e que agora o que mais deseja é falar com os familiares, já que não poderá viajar para África.

Caso seja confirmado o crime, o sul-africano poderá ser condenado de 2 a 6 anos de reclusão.

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