Presidente do STJ lança resolução

STJMinistro Humberto Gomes de Barros mandou soltar ex-secretário

Ministro Humberto Gomes de Barros mandou soltar ex-secretário

O presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e do Conselho da Justiça Federal (CJF) ministro Humberto Gomes de Barros assina nesta segunda-feira, 14, em União dos Palmares, resolução sobre a Lei nº 11.672, que agiliza o trâmite de recursos especiais sobre questões repetitivas já pacificadas pelo STJ. A lei foi sancionada pelo presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva em maio.

"A lei equivale a um atestado de alta para um tribunal que está tentando combater uma doença quase fatal, que é a sobrecarga de processos", destacou o presidente do STJ, ministro. Gomes de Barros também inaugura a 7ª Vara Federal em União dos Palmares e será homenageado pela Câmara de Vereadores, onde receberá o título de Cidadão Honorário do município.

A nova lei representa o resultado do esforço conjunto dos três Poderes da República para a promoção de uma justiça mais rápida. O projeto foi sugerido pelo ministro Athos Gusmão Carneiro, aposentado do STJ, e apresentado pelo Poder Executivo ao Legislativo, que aprovou a proposta. Ela acrescenta o artigo 543-C ao Código de Processo Civil (CPC). O dispositivo permite que recursos especiais com teses idênticas possam ser resolvidos já nas instâncias anteriores, não havendo necessidade de análise pelo STJ.

Com a nova lei, o trâmite de recursos especiais fica da seguinte maneira: verificada a grande quantidade de recursos sobre mesma matéria, o presidente do Tribunal de origem – Tribunal de Justiça ou Tribunal Regional Federal – poderá selecionar um ou mais processos referentes ao tema e encaminhar os feitos ao STJ.

O julgamento dos demais recursos idênticos deve ficar suspenso até a decisão final da Corte superior. Após a solução do STJ, os tribunais de origem deverão aplicar o entendimento de imediato. Para assegurar que os argumentos das partes tenham a devida atenção – por respeito aos princípios do contraditório e da ampla defesa – o relator no STJ poderá solicitar informações e admitir a manifestação de pessoas, órgãos e entidades envolvidas no processo.

Também está prevista a manifestação do Ministério Público Federal nesses casos. Em menos de um ano, o projeto foi entregue ao Executivo e aprovado pelo Congresso Nacional. A rápida votação do projeto no Senado Federal foi possível graças à participação de diversos parlamentares a pedido da Assessoria Parlamentar do tribunal.

Fonte: Assessoria

Veja Mais

Deixe um comentário

Vídeos