Apresentações marcam 18 anos do ECA

DivulgaçãoGrupos folclóricos se apresentaram durante a comemoração

Grupos folclóricos se apresentaram durante a comemoração

A sociedade alagoana teve a oportunidade de conhecer as regras do Estatuto da Criança e do Adolescente na manhã deste domingo durante as comemorações dos 18 anos do ECA, completados neste dia 13. A programação se concentrou na orla marítima da Pajuçara numa parceria do Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente (CEDCA), por meio da Secretaria da Mulher, da Cidadania e dos Direitos Humanos, com a Polícia Militar e o Procon.

Inserida no projeto Vem a Banda Tocar, da Polícia Militar, a programação teve início com a apresentação da banda da Polícia Militar, que reúne adeptos da música instrumental, sempre aos domingos, na praia de Pajuçara. Paralelo à apresentação da banda, foram entregues cartilhas do ECA e funcionários do Procon fizeram panfletagem e orientaram as crianças que passaram no local, com a Trilha do Consuminho, que traz dicas importantes sobre direitos e deveres dos consumidores, a exemplo da exigência da Nota Fiscal e dos cuidados que as pessoas devem ter na hora de adquirir um produto.

Conselheiros do CEDCA estiveram prestigiando o evento na distribuição das cartilhas, ao mesmo tempo em que esclareceram à população sobre a importância de conhecer as regras do estatuto quanto aos direitos das crianças e dos adolescentes. A conselheira Sandra Agrelli considera um avanço para o ECA a realização de atividades como a quem aconteceu para marcar os 18 anos de uma luta. “A sociedade precisa tomar conhecimento do que o estatuto representa e difundir esse tipo de informação em um ambiente aberto é muito importante porque é uma tomada de consciência do coletivo. Avançamos muito com isso”, considera a conselheira.

O subtenente da PM Marcionilo do Espírito Santo, responsável pela realização do projeto vem Ver a Banda Tocar, acredita que essa parceria entre a Polícia Militar, que vem atuando em conformidade com os direitos humanos, e o Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente, é fundamental porque esclarece a população sobre o reconhecimento das crianças e adolescentes como sujeitos de direitos, a quem deve ser prioridade. “Ainda falta muito, porém é importante que tenhamos mais rigor na atuação do ECA. As crianças e adolescentes também precisam estar mais atentas de suas obrigações. Temos acompanhado situações de desrespeito de crianças com adultos que jamais pode acontecer”, reconhece Marcionilo.

A dona-de-casa Noêmia Ferreira Vera mora na Ponta Verde e também foi prestigiar o evento. Segundo ela, deveria ser feito um trabalho mais rigoroso para tirar as crianças das ruas, dando oportunidade de educação. “Os pais precisam de trabalho para dar condições de seus filhos estudarem”, afirmou.

Apresentações

A população da orla da Pajuçara ainda foi beneficiada com a apresentação de grupos folclóricos para o encerramento das atividades alusivas aos 18 anos do ECA. Tiveram a oportunidade de prestigiar o grupo de pífanos, composto por adolescentes, a dança folclórica dos moradores da Vila Emater com o Ponto de Cultura Guerreiros da Vila e o coco-de-roda.

Fonte: Assessoria

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