Diretores, técnicos e economistas do Banco Mundial (Bird) estarão em Alagoas nesta terça e quarta-feira, para discutir investimentos e dar continuidade às negociações para a reestruturação da dívida pública do Estado — montante de recursos que o Estado deve à União. Na semana passada, em Brasília, a instituição internacional acenou positivamente ao apresentar estudo favorável à renegociação.
Os dirigentes do Bird serão recepcionados no Salão de Despachos do Palácio República dos Palmares, às 15 horas, pelo governador Teotonio Vilela e secretários de Estado, para discussão dos projetos de reestruturação da dívida alagoana. Anualmente, Alagoas — por conta de uma dívida acumulada ao longo de décadas, que já passa dos R$ 6 bilhões — gasta cerca de R$ 400 milhões por ano com a amortização da dívida. Com isso, falta recurso para investimento em infra-estrutura e no social.
O objetivo do governo é mudar o perfil desse compromisso, de modo a garantir recursos para investimentos. Para isso, trabalha para conseguir carta-consulta junto ao Tesouro Nacional — documento que dá direito à reestruturação do débito — até o final do ano, solicitando um empréstimo em condições mais adequadas para a realidade social e econômica do Estado.
Estarão em Alagoas o diretor do departamento de Redução da Pobreza e Gerenciamento Econômico, Marcelo Giuligale; o gerente setorial de Políticas Econômicas, Rodrigo Chaves; além dos técnicos Miguel Navarro, Deborah Wetzel e do economista Fernando Blanco.
Na quarta-feira, os dirigentes do Bird, acompanhados dos secretários Sérgio Moreira, do Planejamento, e Marco Fireman, da Infra-Estrutura, farão sobrevôo de helicóptero para conhecerem o Baixo São Francisco, parte do litoral alagoano, o Canal do Sertão e a periferia das lagoas. Objetivo é mostrar o potencial do Estado para captação de investimentos e as necessidades em termos de recursos para políticas de infra-estrutura e ações em favor da população.
