Alagoana envolvida na Gautama pede habeas corpus

A diretora da Gautama Maria de Fátima Cezar Palmeira, acusada de envolvimento no esquema de fraudes em licitações para a realização de obras públicas, desmontado pela Operação Navalha, da Polícia Federal, ingressou com Habeas Corpus (HC 95555) no Supremo Tribunal Federal (STF) para suspender o prazo para apresentação de sua defesa preliminar, que se encerra no dia 30 de julho. Pedido similar foi feito pelo diretor-financeiro da Construtora, Gil Jacó Carvalho Santos.

Maria de Fátima e Gil Jacó estão entre os 61 denunciados no Superior Tribunal de Justiça (STJ) pelo Ministério Público Federal (MPF). Os dois respondem por corrupção ativa, peculato e formação de quadrilha.

Segundo Maria de Fátima, “parte das acusações [feitas contra ela] está alicerçada em agenda de sua propriedade, apreendida pela Polícia Federal” e à qual não teve acesso.

A diretora da Gautama diz que “a falta de acesso ao documento constitui flagrante violação ao princípio do contraditório e da ampla defesa”. Segundo ela, “a Polícia Federal reproduziu, ao que tudo indica, apenas anotações que interessavam à acusação, pinçando páginas específicas da agenda”.

Maria de Fátima informa que solicitou ao STJ acesso à agenda, mas até o momento não obteve resposta da Corte. Por isso, ela pede que o STF suspenda liminarmente o prazo para apresentação de sua defesa preliminar, até que lhe seja dado acesso à agenda.

Fonte: STF

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