‘Fui absolvido pelo povo, pelos deputados e pelo TRF5’, diz Cícero Amélio

Vanessa AlencarCícero Amélio participa de sua primeira sessão como conselheiro do TC

Cícero Amélio participa de sua primeira sessão como conselheiro do TC

Na tarde desta terça-feira, 2, em sua primeira sessão como conselheiro do Tribunal de Contas do Estado de Alagoas, Cícero Amélio – que tomou posse no no dia 22 de agosto – falou sobre os questionamentos envolvendo a escolha do seu nome para o cargo e afirmou que, mesmo com todas as perseguições, já provou e ainda provará que foi absolvido das acusações feitas contra ele.

“A minha vinda para este cargo, mesmo com toda a polêmica, foi avalizada pelo Poder Legislativo, com a maioria dos votos. Minha vinda foi contestada no início, mas a Assembléia recorreu ao Tribunal Regional Federal da 5ª Região que decidiu, por unanimidade, que a vaga era do Poder Legislativo”, disse Amélio em seu discurso.

O ex-deputado também frisou que chegava ao Tribunal de Contas como um fiscalizador, para ajudar a corrigir os erros dos gestores públicos, e afirmou: “Com todas as perseguições, já provei e provarei que fui absolvido das acusações que me foram feitas. Fui absolvido pelo povo, pelos deputados e pelo TRF5”, finalizou.

O presidente do TC-AL, Isnaldo Bulhões, saudou o novo conselheiro, frisando a legalidade de sua nomeação: “É uma satisfação contar neste plenário com o conselheiro Cícero Amélio, que tomou posse no cargo após os trâmites legais, tendo sido nomeado pelo governador do Estado. Todos estamos convencidos que a vaga é da Assembléia Legislativa e o conselheiro terá todo o apoio de seus colegas para que possa realizar sua missão aqui”.

Após a sessão, em entrevista ao Alagoas24horas, Amélio reforçou o que disse em seu discurso: “A Assembléia Legislativa me indicou pela maioria e o Tribunal Regional Federal da 5ª Região decidiu em favor da Assembléia. Eu estou tranqüilo, porque não há dúvidas quanto à legalidade da minha nomeação”, disse Amélio em entrevista ao Alagoas24horas.

Isnaldo Bulhões disse que, com o parecer favorável da ALE e da Procuradoria Geral do Estado, o TC apenas cumpriu sua tarefa de nomear. Sobre a ação movida pela OAB em Alagoas junto ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) questionando a nomeação de Cícero Amélio, o presidente disse que, em razão da Ordem não ter competência para questionar o mérito, a Justiça Federal julgou a ação improcedente.

Sobre o pedido de liminar feito pelo Ministério Público de Alagoas ao STF, solicitando o afastamento dos conselheiros Cícero Amélio e Rosa Albuquerque dos cargos – a alegação é que a indicação não poderia ser feita pela ALE – Bulhões disse desconhecer a ação do MP.

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