Dirigentes da Fifa reunidos neste sábado no Rio de Janeiro alertaram representantes da CBF, do Comitê Organizador da Copa do Mundo de 2014 e das 18 cidades brasileiras que querem abrigar jogos da competição sobre a necessidade de propiciar condições adequadas de segurança para a população, os turistas e os profissionais envolvidos com o evento.
O diretor de Execução e Eventos da Fifa, Alexander Klosterkemper, disse que a questão da segurança pública "precisa ser confiável”, assim como a dos transportes.
O Seminário das Cidades Candidatas à sede da Copa do Mundo de 2014 segue até terça-feira. Até lá, os enviados pela Fifa para checar as propostas das cidades interessadas em ter jogos do Mundial participarão de reuniões fechadas com os representantes brasileiros.
De acordo com Klosterkemper, para realizar a Copa com sucesso, as entidades e os dirigentes brasileiros -do futebol e da política- devem ter em mente que o evento não permite improvisação alguma nas questões estruturais.
"Para realizar tudo, as condições precisam ser estabelecidas. No caso dos estádios, muitos precisarão começar do zero ou ser totalmente remodelados”, avisou o executivo.
O presidente da CBF, Ricardo Teixeira, advertiu os representantes das cidades que pleiteiam vaga para sediar partidas que atrasos não serão tolerados. "Tenham em mente que os prazos serão definitivamente razão de eliminação das cidades. E que isso fique muito claro”, afirmou o dirigente.
O presidente do comitê organizador, Carlos Langoni, declarou que, antes do Mundial, os estádios onde ocorrerão as partidas já estarão de acordo com as exigências da Fifa.
Segundo ele, haverá modernidade na "gestão profissional” e acomodações adequadas do "ponto de vista da engenharia e também da arquitetura”.
As 18 cidades que disputam a escolha são Belém, Belo Horizonte, Brasília, Campo Grande, Cuiabá, Curitiba, Florianópolis, Fortaleza, Goiânia, Maceió, Manaus, Natal, Porto Alegre, Recife, Rio Branco, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo. Até 12 serão selecionadas.
