Quadrilha é presa acusada de clonar cartões de crédito

Sionelly Leite/Alagoas24horasAcusados foram autuados em flagrante e encaminhados para o 10º DP

Acusados foram autuados em flagrante e encaminhados para o 10º DP

Em uma operação desencadeada na manhã desta quarta-feira, dia 1º de outubro, pela Delegacia do 10° Distrito Policial, seis pessoas foram presas acusadas de clonagem de cartões de crédito. As prisões aconteceram no Conjunto Village Campestre, no bairro Cidade Universitária.

De acordo com o chefe de serviços do 10º DP, Themildo Duarte das Trevas, as ações da quadrilha vinham sendo investigadas há três dias, após denúncia de um empresário que foi vítima do grupo.

Durante a operação, foram presos o professor de Teologia Marcelo Nunes de Vasconcelos, 28 anos, José Ronaldo Cabral Severo, 18, Roberto de Carvalho Romão de Melo, 21, Jailton Eugênio Soares, 30, Geová Dionísio dos Santos Filho, 20, e João Paulo Alves Ferreira, 20.

Segundo as investigações, a quadrilha tinha acesso aos dados das vítimas e solicitava da operadora do cartão de crédito um cartão de dependente. Os cartões eram cadastrados em endereços de casas alugadas pelo grupo – geralmente no Village Campestre. Sempre que os cartões chegavam, a quadrilha mudava de endereço.

“Eles esperavam apenas a chegada dos cartões através dos Correios e em seguida mudavam de endereço. Enquanto estávamos prendendo os acusados, uma correspondência com mais um cartão clonado chegava à residência no Village Campestre, onde eles estavam há três dias”, ressaltou o chefe de serviço, informando ainda que o grupo havia alugado duas casas nos últimos dias, uma no Village I e outra no Village II.

“Acreditamos que mais de dez pessoas façam parte da quadrilha que clonava cartões. Seis pessoas foram presas em flagrante e continuaremos investigando. Até o momento, eles não informaram quem seria o líder do grupo”, explicou Themildo.

Com os acusados, a polícia apreendeu diversos cartões de crédito, documentos de vítimas, além de um carimbo de um cartório do município. A polícia ainda não sabe informar quantas pessoas foram lesadas pela quadrilha, nem quanto tempo os acusados vinham agindo em Maceió. “Nós vamos investigar e saber quem são as pessoas envolvidas no processo de clonagem. Foi encontrado um carimbo de cartório, mas ainda não sabemos se se trata de mais uma falsificação ou há envolvimento de funcionários”, disse.

As seis pessoas presas durante a operação ficarão detidas na Delegacia do 10° Distrito Policial, no Conjunto Eustáquio Gomes, onde serão autuadas em flagrante.

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