Corpo de zagueiro é exumado em Maceió

Alberto Oliveira/www.esportealagoano.com.brClécio foi encontrado morto em quarto de hotel

Clécio foi encontrado morto em quarto de hotel

Vinte meses após a morte trágica e inesperada, o corpo do zagueiro do ASA Clécio Henrique de Almeida Amorim, 25 anos, encontrado morto no dia 1º de fevereiro de 2007, no apartamento 204 do Hotel Plaza, em Arapiraca, está sendo submetido à exumação. Acompanham o procedimento o delegado de Arapiraca, José Lindenberg e o juiz John Silas, além de três peritos, e o legista Genival França, da Paraíba, contratado pela família do atleta.

O corpo, sepultado no Campo Santo Parque das Flores, foi levado para o Instituto Médico Legal Estácio de Lima. O novo laudo deverá sair em 30 dias. A causa da morte de Clécio nunca foi esclarecida. Tecidos do corpo do atleta foram encaminhados para análise em vários laboratórios do país, mas a causa da sua morte prematura jamais foi esclarecida, o que provoca a revolta entre amigos e familiares. Dias após a morte de Clécio, a médica Maria Goreti – responsável pela necropsia – teria descartado a possibilidade de ataque cardíaco ou acidente vascular cerebral (AVC).

O Departamento Médico do ASA, por sua vez, garantiu que o atleta não sofria de problemas cardíacos e que ele vinha sendo submetido a tratamento com um medicamento chamado Feldene, um antiinflamatório, visando tratar uma lesão em sua coxa. O laudo toxicológico também divulgado à época foi considerado inconclusivo.

A morte

Clécio Henrique de Almeida Amorim, 25 anos, zagueiro do ASA, foi encontrado morto por volta das 10 horas do dia 1º de fevereiro de 2007, no seu quarto – de número 204 – no Hotel Plaza, no Centro de Arapiraca.

Clécio, que havia atuado um dia antes da sua morte no empate por 2 x 2 diante do CSA, no Estádio Rei Pelé, chegou a ser substituído por problemas musculares, mas não se queixou de nenhuma dor no retorno para Arapiraca. A delegação jantou em uma churrascaria da cidade e foi liberada por volta das 2h, quando todos voltaram às suas residências.

Pela manhã, o atleta deveria comparecer ao trabalho de recuperação muscular na piscina, mas não foi, chamando a atenção dos companheiros da equipe. Após o treinamento, alguns companheiros foram ao hotel Plaza, quando encontraram a porta do apartamento fechada, acionaram a segurança do hotel, que por sua vez arrombou a porta e encontrou Clécio já sem vida dentro do banheiro.

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